Páginas

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Mês agostiniano 2018

Em 28 de agosto comemora-se o dia de Santo Agostinho. O Mês Agostiniano destina-se a celebrar a vida agostiniana na escola, fomentando o conhecimento de vida e obra do Santo, assim como a espiritualidade e a prática de valores humanos que são caros à comunidade agostiniana, notoriamente reconhecidos em sua biografia: amizade e acolhida do outro, busca da verdade, interioridade e conhecimento de si mesmo, espiritualidade e abertura ao transcendente (por meio da fé cristã). Busca-se, no conjunto das atividades propostas, fortalecer os vínculos de pertença institucional, favorecer um ambiente cada vez mais acolhedor e propiciar a vivência desses valores no cotidiano escolar.


Um dia com Agostinho

E se Santo Agostinho passasse um dia inteiro em sua casa? Como seria? Com essa inusitada proposta foram confeccionados bonecos de tecido representando o próprio Santo Agostinho. Os estudantes dos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental tiveram a oportunidade, nas aulas de Ensino Religioso, de conhecer mais sobre a vida do Santo. Com a visita do boneco às casas, as crianças puderam desenvolver o senso do cuidado, apresentar aos pais e familiares a história de Santo Agostinho e por fim promover um momento de oração e reflexão familiar.
Segundo a professora Kátia Adriana, “o momento de sensibilização com as crianças para a visita do boneco à família foi bem emocionante! Em sala, as crianças receberam o boneco com alegria e até o chamaram de ‘amigo Agostinho’. Ao carregar o boneco, falavam palavras e frases que gostariam de dizer ao Agostinho. Algo que representasse o ‘bem dizer’ e despertasse alegria em quem as ouvisse. Foi muito bonito”!


Ação nas redes sociais do Colégio. #bendizer #soucsacontagem #mesagostiniano

Uma ação mobilizadora nas redes sociais do Colégio e nas dos próprios estudantes e funcionários foi muito inspiradora: #bendizer foi a inspiração para estudantes, professores, funcionários compartilharem fotos e depoimentos destinados à promoção da amizade, do bendizer entre as pessoas, do reconhecimento da qualidade do Colégio, buscando estreitar laços afetivos, reconhecer os dons pessoais daqueles com os quais convivemos e das aprendizagens vivenciadas no Colégio. Do mesmo modo, buscamos, igualmente, promover a autoestima e a cultura da paz na escola.


Conversando com Agostinho

E se Santo Agostinho visitasse sua sala de aula? Como seria? Com o intuito de proporcionar aos estudantes do Maternal ao 5º ano do Ensino Fundamental uma experiência única de interação com a biografia de Santo Agostinho, Lucas Fortunato (agente de pastoral) e Rodrigo Moreno (professor de Ens. Religioso) se caracterizaram como Santo Agostinho e tiveram um encontro marcado com as crianças desses segmentos! Muitas perguntas, curiosidades, experiências de vida formaram o enredo de um animado bate-papo com as crianças e adolescentes, que puderam vislumbrar na vida do santo um “espelho” da própria vida: afinal, Agostinho também foi criança, estudante, filho e encontrou na educação escolar um caminho para o conhecimento de si mesmo, descobertas e desenvolvimento de suas habilidades pessoais.


Rodas de conversa: corações inquietos

A transição da infância para a adolescência e juventude é um período de muitas inquietudes. Descobertas, incertezas, inseguranças, sonhos, angústias e buscas fazem parte e são elementos presentes em muitas pessoas durante essa transição. Assim foi com o jovem Agostinho: sua espiritualidade é profundamente marcada pelos temas da inquietude e da busca como elementos propiciadores de uma fecunda experiência e descoberta de si mesmo e de Deus. Proporcionando um ambiente de escuta e acolhida, a equipe de pastoral mediou, junto às turmas do 8º ano, uma “roda de conversa” sobre assuntos pertinentes à adolescência e às demandas típicas dessa etapa. Esse encontro contou com um depoimento marcante da aluna do Ensino Médio, Rafaela Dias, que partilhou suas experiências, buscas, angústias e caminhos de superação. Rafaela e a equipe de Pastoral falaram da importância e do lugar da “educação socio-afetiva”, presentes em temas como a valorização da vida, autoestima, aceitação de si mesmo, superação pessoal.


Café com prosa

O Café com Prosa já é uma tradição no Colégio Santo Agostinho de Contagem. Em 2018 celebramos a 6ª edição desse momento muito saboroso, divertido e emocionante. Sentar-se à mesa, partilhar lanches e refeições, conversar sobre histórias significativas é um traço da nossa cultura mineira e brasileira. É uma ação humanizadora! E teve um gostinho ainda mais especial, pois destinou-se, também, a promover o bendizer: os cafés e as prosas foram um convite para reconhecer as pessoas que marcam a caminhada da equipe de professores e funcionários, colegas e parceiros solícitos em apoiar, trazer bom humor, leveza, solidariedade, despertando e mobilizando para a edificação de um ambiente de trabalho cada vez mais favorável para o crescimento mútuo.



Celebração do Dia de Santo Agostinho

Com o tema: “O melhor lugar do mundo é dentro de um abraço”, no dia 28 de agosto todos os estudantes, professores e funcionários celebraram o dia de Santo Agostinho, num momento de oração e gratidão pela vida. Um momento que falou ao coração e inteligência dos participantes. Os alunos da 3ª série do Ensino Médio confeccionaram belas mensagens a todos os seus colegas mais novos, transmitindo-lhes um pouco daquilo que representa suas bagagens existenciais acumuladas nesses anos como alunos de uma escola agostiniana: coragem, esperança, perseverança, amor, ousadia, fé, curiosidade, conhecimento, alegria... Uma celebração que coroou as festividades do mêsagostiniano e renovou os sentimentos de pertença a essa instituição tão querida e respeitada por aqueles que nela convivem e desenvolvem seus trabalhos e conhecimentos.



terça-feira, 22 de maio de 2018

Coroação de Maria emociona mães e alunos da Catequese Familiar

Em maio a Catequese Familiar promoveu a Coroação de Maria, celebração católica muito valorizada na religiosidade popular mineira.


Durante esse mês, os catequizandos refletiram sobre a pessoa de Maria nos textos bíblicos e na tradição católica. Das páginas bíblicas, Maria emerge como “rosto materno e feminino de Deus”. Ela é “bem-aventurada por todos os povos” (Lc 1, 49). Aquilo que transparece em seu ser é uma profunda abertura a Deus na fé, por onde se revelam a ternura e o bem-querer divinos.

Conhecendo os muitos rostos e devoções a Maria na Igreja, os alunos puderam compreender aquilo que é mensagem central da vida cristã: o amor de Deus não é exclusividade de uma igreja ou religião, mas é destinado a todas as pessoas e povos. Deus se revela como aquele que não faz acepção de pessoas – seu amor é generoso e abundante, alcança a todos. E por isso mesmo, essa mensagem chega primeiro aos pequenos, excluídos, pobres, sofredores: eles devem ser os primeiros a serem servidos no banquete da vida. Uma mensagem desconcertante, ainda hoje!

Que essa mensagem tão fecunda acompanhe o amadurecer da fé desses jovens catequizandos, pois “da boca dos pequenos e de criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor! ” (Sl 8,2)

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Dia de Vivência Agostiniana 2018 – preparando para alçar novos voos.



Passarinhos, soltos a voar dispostos
A achar um ninho

Nem que seja no peito um do outro...

(Emicida)


Chegar à 3ª série do Ensino Médio é uma experiência única e irrepetível: cada estudante traz consigo uma bagagem de histórias que os marcaram na jornada estudantil, aprendizagens que contribuíram para moldar suas personalidades, pessoas que se tornaram referências, emoções e sentimentos que habitam suas memórias. É um momento, igualmente, de tomada de consciência: suas vidas estão prestes a tomar rumos diversos, com novos horizontes e perspectivas. Uma etapa se conclui, para que algo novo – e melhor! – possa surgir.

O Dia de Vivência Agostiniana com a 3ª série foi um instante profundo e oportuno, possibilitou aos estudantes partilhar suas experiências e sentimentos, fortalecer laços e vínculos e, sobretudo, refletir e se preparar para a vida que desponta à frente: a metáfora do ninho que envolve e protege, cuida e acolhe (escola, família, amizades, projetos de vida) tocou o coração de muitos, com a certeza de que, “passarinhos que somos”, estão prestes a alçar novos voos, para, enfim, também construírem novos ninhos onde o destino e suas próprias escolhas os levarem.








terça-feira, 24 de abril de 2018

"Soro", grupo de estudos e debates feministas, visita a Casa de Referência Tina Martins


Falar de feminismo na escola soa estranho para muitos, suscita dúvidas e questionamentos. O próprio conceito ainda é alvo de controvérsias e gera compreensões diversas. A fim de buscar lucidez e partilhar experiências, um grupo de alunas e alunos iniciou o que denominaram “Soro” (termo que remete à sororidade, atitude que evoca irmandade, respeito, empatia entre e para com as mulheres; e também sugere a ideia de soro, algo que propicia cura, prevenção, cuidado...), grupo de estudos e debates em torno do feminismo e das questões que lhe são próprias: dignidade e direitos da mulher, autoestima, cidadania, promoção da igualdade e conscientização frente aos preconceitos existentes nas relações sociais. 

A percepção de fundo e que motiva a existência do grupo é entender que vivemos numa sociedade em que ser homem difere substancialmente de ser mulher. Difere em costumes, oportunidades, nas condições de trabalho, possibilidades de ser e estar no mundo, enfim. Compreender diferenças e barreiras que separam a vida dos homens e das mulheres é uma necessidade para quem se encontra na adolescência da vida, amadurecendo a consciência de si mesmo e do mundo. 


Um grupo de estudo e reflexão feminista faz todo o sentido numa perspectiva educacional: para as próprias participantes e componentes do grupo e, em âmbito diverso, para a escola, ao possibilitar que iniciativas formativas dos seus estudantes ganhem substância e visibilidade. Debater o feminino e o feminismo na escola é exercício da cidadania, do amadurecimento da reflexão e da conscientização sobre valores e conflitos vigentes na sociedade. 

O grupo Soro visitou, em abril, a Casa de Referência da Mulher Tina Martins, referência fundamental na atuação para efetivar políticas públicas destinadas às mulheres e, especificamente, na acolhida e assistência às mulheres vítimas de violência em Minas Gerais. Coordenada por jovens estudantes e profissionais, essa visita se constituiu num marco para o grupo, ao dar a conhecer experiências de mulheres engajadas na construção de um mundo melhor e mais justo para todas e todos.



Dia Sem Sapatos 2018



Quais os caminhos possíveis para construir uma sociedade mais humana? Tal preocupação está na essência da pedagogia agostiniana, e o Colégio Santo Agostinho – Contagem sempre se pergunta como contribuir. Dia 11 de abril ele abriu suas portas para realizar “Um dia Sem Sapatos”. Tempo para cantar, dançar, recitar, enfatizar a cultura da paz e coletar objetos que serão doados a quem não tem o básico que garante a vida: um prato de comida, um par de sapatos, um agasalho. Atividade planejada para dar aos estudantes uma formação que extrapola os conteúdos formais e oferece vivências para torná-los partícipes das transformações sociais.

A concepção do evento, que está na 8ª edição, coube à Direção e ao Departamento de Evangelização, contando com a participação ativa de todos os professores. Com muita criatividade, cada um propôs aos estudantes atividades de sensibilização que foram manifestas com mensagens, cartazes, poesias e ilustrações diversas por todos os cantos do Colégio. Cada imagem revelando que o evento fora abraçado, que a construção da paz é desejo forte da coletividade.


E naquele 11 de abril, num clima de muito entusiasmo, pais, estudantes, educadores e convidados de outras unidades da SIC comungaram daquele precioso momento. Ouviram as palavras iniciais de Jean Carlos, coordenador do Depas, solicitando que todos andem juntos e com passos firmes e fortes nas trilhas da paz para todas as formas de vida. Os presentes cantaram o Hino Nacional com as crianças do Ensino Fundamental I, que usaram os próprios corpos como instrumentos para marcar o ritmo. Escutaram Frei Paulo Gabriel citando o profeta Isaías: “Felizes dos mensageiros que anunciam a paz”. Reforçando a importância de superar todo tipo de violência, respeitar as diferenças e despertar a solidariedade em todos nós. Os presentes também saborearam as palavras da diretora Aleluia Heringer, que bem lembrou que “Jesus Cristo tinha compaixão pela multidão, sentia o sentir do outro”, e que os estudantes estavam tendo “aula de compaixão”. Os participantes e convidados apreciaram a apresentação do grupo de teatro “Pé Nu Palco”, que voltou no tempo para lembrar o quanto o homem foi integrado à natureza e hoje está submetido à muita violência precisando “ser a mudança que quer ver no mundo”. E no encerramento, o público se emocionou com o Grupo Sarandeiros, quando os estudantes dançaram, afinal, a dança também espanta os males, une, transmite paz e alegria. Enfim, muitas atividades para fazer brotar mais humanidade, mais harmonia na sociedade. 


Algumas famílias, que foram prestigiar os filhos e puderam ver “a escola viva, acontecendo”, manifestaram sua emoção. Delaine Morais, mãe de Pedro e Arthur, ficou bastante lisonjeada com o convite e se emocionou de “poder ver a escola por dentro”, a escola onde “os filhos estão aprendendo a dialogar com o mundo”. Washington Gama, pai de Catarina, se ausentou do trabalho para participar do evento, pois “é uma forma de aprender como orientar a filha, meio de extrair exemplos para educar no mesmo rumo da escola”. Nardele Santos, avó de Artur e Giovana, percebeu que a escola estava propiciando “uma formação espiritual, ensinando valores por meio de uma vivência, levando da conscientização para a ação”. E Ana Flávia Resende, mãe de Helena e Liz, disse que ”uma das filhas não quis colocar agasalho nem sapato, para sentir o que o outros sentem”. Ana Flávia considerou que o evento “materializou o trabalho feito pelas professoras de sensibilização para a dor e o desconforto do outro”.

Um Dia Sem Sapatos, uma aula de compaixão!







Formação para o voluntariado


A realidade brasileira é marcada pela diversidade étnica e racial: compreender e acolher essa diversidade na ótica da construção da cidadania e justiça social é tarefa educacional permanente.

Para isso, é preciso entender preconceitos e estereótipos que permeiam as relações sociais brasileiras e, ao tomar consciência deles, buscar estratégias e conhecimentos em vista de combatê-los e não os reproduzir nas práticas cotidianas.

Com esse intuito, o grupo de voluntariado formado por alunos do Ensino Médio passou por uma tarde de formação, ministrada pelo prof. Leonardo (Sociologia) e Antônia Malta (Depas) - uma atividade muito proveitosa, com muita interação entre conceitos e conteúdos próprios da Sociologia, Filosofia e as propostas pastorais do Colégio.

Através de dinâmicas e debates, os alunos puderam refletir sobre o tema e se prepararem para conduzir o voluntariado de uma forma mais próxima da realidade dos jovens nas instituições que visitam.





segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Conclusão do voluntariado em 2017



Na última semana de novembro os grupos de voluntariado do CSA Contagem concluíram seus trabalhos em 2017 junto a algumas instituições locais: Cepa (Centro Educativo Santo Hermann José) e CLMT (Centro de Libertação da Mulher Trabalhadora – Ibirité). 




Momento de festa e emoção para todos os participantes e de fortalecer os laços de convivência e compromisso entre os nossos alunos e os alunos dessas instituições. Um ano marcado por muito trabalho e dedicação, muita solidariedade e iniciativas em relação às dificuldades financeiras que essas e outras instituições enfrentam e amadurecimento sobre o significado da ação voluntária na escola: uma ação educativa e pastoral, pela qual se promovem atitudes, valores e cidadania!













segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Primeira eucaristia e Catequese Familiar 2017


Encerrando o segundo ano de caminhada formativa os alunos da Catequese Familiar celebraram a sua 1ª comunhão eucarística. Momento festivo para eles e seus familiares que participaram da celebração com emoção e fé.


É significativo pensar que a Catequese acontece num momento marcante da vida dos alunos, em que transitam da infância rumo à adolescência. Tempo de mudanças, de “crises” e consolidação da identidade pessoal, de alegrias e angústias.

Na vida social, essas transformações são acompanhadas pelos chamados “ritos de passagem”: eles expressam a transição da infância rumo à vida adulta. Na cultura atual, tais ritos estão presentes nas festividades dos quinze anos, nos bailes das debutantes, no primeiro beijo.... No campo religioso, a primeira comunhão também demarca uma transição, momento em que o adolescente assume com maior decisão a fé vivenciada pela família e pela comunidade. Ao buscar a comunhão eucarística, o adolescente manifesta o desejo de aderir, de modo mais pessoal, à fé cristã.


Ao chegarem na etapa final da iniciação catequética, eles celebraram a “renovação das promessas do batismo”. A teologia católica afirma que o batismo expressa justamente esse desejo de transformar a vida: aquele que é batizado deixa o “homem velho” para trás, assumindo o “novo homem”, cujo modelo é o próprio Jesus Cristo. Boa ocasião para refletirem sobre suas atitudes: são pertinentes com o amadurecimento que vivenciam nesse momento de suas vidas? Assim, ao renovarem as promessas batismais, os catequisandos declaram que eles mesmos desejam assumir os valores e ideais que, um dia, seus pais e padrinhos assumiram por eles: o amor a Deus e ao próximo, o respeito à vida em todas as suas formas, a solidariedade e fraternidade.


Uma outra experiência marcante foi a confissão, celebrada no sacramento da reconciliação. Pela primeira vez muitos estavam diante de um padre, confidenciando suas faltas e omissões. Ao fim das confissões, a satisfação: foi uma experiência de leveza, vivenciando a fé em Deus amoroso e paciente (na compreensão e perdão das nossas faltas e fraquezas), embora exigente (pois sabe que somos capazes de superar nosso comodismo e atitudes egoístas).

A todas as famílias, fica o desafio: continuar proporcionando o amadurecer e desabrochar da fé, tomando parte nas celebrações comunitárias, nos momentos de partilha e oração.