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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Dias melhores para os nossos companheiros


Nos últimos dias, a comoção e a indignação tomaram conta de milhares de pessoas do Brasil. Tais sentimentos ficaram visíveis através dos comentários publicados a todo instante em redes sociais, como o facebook e o twitter. O motivo de tudo isso: a divulgação de um vídeo em que uma mulher espanca um pequeno cachorro até a morte.

As cenas divulgadas são tão fortes e cruéis, que os internautas decidiram se unir na esperança de que haja, de fato, uma penalização mais séria para a agressora. Qualquer um, que tenha o mínimo de carinho e amor por animais, se sentiu afrontado com tamanha violência. Isso, sem considerar uma outra questão ainda mais delicada, aquela que se refere à uma criança de apenas três anos que assistiu a tudo. Se nós, que não estávamos lá, sentimos o peso da ação, imaginem como se sentiu a criança que foi obrigada a presenciar tudo? Realmente, trata-se de algo muito sério mesmo. Não tenho a mínima ideia de como me posicionar diante de tal barbárie.

Entretanto, o que quero ressaltar é a repercussão do caso e o que ele pode acarretar. É possível encontrar comentários de pessoas que se posicionam de diferentes formas, há aquelas que são mais radicais e aquelas que se mostram um pouco mais contidas. O que há de comum entre todas essas pessoas é o amor pelos animais. ONG´s e grupos de apoio têm se mostrado presentes e preocupados, as notícias são atualizadas constantemente e todos querem que a justiça atue de forma efetiva. Com toda essa mobilização, o que se destaca é o desejo de que algo mude na mentalidade das pessoas, a necessidade de ajudar os animais está mais aguçada. Além disso, o desejo de proteger os animais se expandiu através dos dizeres daqueles que tem uma visão ainda mais ampla.

Como dito em um dos comentários disponibilizados no facebook, esse caso não é o único, nem o último e nem o primeiro. Por trás dele, existem outros milhares. Basta ver a quantidade de animais abandonados pelas ruas, o que também é uma forma de agressão. E os cachorros não são os únicos animais submetidos à agressão. Precisamos repensar o nosso infeliz costume de matar brutalmente milhares de animais para o nosso consumo.


Por tudo isso, creio que a atenção dada a esse caso serviu para nos mostrar que algo está errado e precisa mudar. Não acredito em uma mudança repentina. Acredito em uma luz no fim do túnel. Espero que possamos agir mais em prol dos animais, para que mais pessoas compreendam que os cachorros, os gatinhos, os passarinhos, bois, papagaios, periquitos, etc não são brinquedinhos que enfeitam a nossa casa. Não!!! São seres que merecem o nosso respeito e a nossa admiração. Todos eles ocupam um lugar e um papel essencial para a vida, por isso merecem nosso cuidado e a liberdade.

Assim como os milhares de internautas que se posicionaram, também fiquei triste e chocada com o que houve. Mas, tenho a esperança de que esse caso possa fazer muita gente repensar a sua relação com os animais, que as crianças possam ser educadas com uma concepção diferente. Também tenho a esperança de que as leis de proteção sejam aplicadas com rigor, pois precisamos desse respaldo.

Acredito, e quero muito continuar a acreditar, que se um único caso foi capaz de indignar tanta gente, já é a hora de nos organizarmos para propiciarmos dias melhores para os animais, pois esse, como já dito, não é, ainda, o único caso de agressão. Se nossos animais estiverem felizes, nós também nos tornaremos seres mais felizes. Enquanto eles sofrerem, nós, que não conseguimos nos manter alheios, continuaremos a sofrer.

Rejane Júlia Duarte
Professora de Língua Portuguesa
CSA-Contagem

http://www.plataformaterraqueos.org.br/visualizacao-de-opiniao/pt-br/ler/183/dias-melhores-para-os-nossos-companheiros

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Voluntariado no mundo

Se existisse um país formado só por trabalhadores voluntários, essa nação seria a 9ª mais populosa do mundo, com 140 milhões de habitantes. O dado é de uma pesquisa da Universidade Johns Hopkins e consta no 1º Relatório sobre o Estado do Voluntariado no Mundo, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em conjunto com o Programa de Voluntários das Nações Unidas (UNV, na sigla em inglês). O estudo, divulgado nesta segunda (5), não traz nenhuma estatística ou pesquisa inédita, mas compila e compara informações sobre o voluntariado no mundo, esclarecendo alguns "equívocos" geralmente contidos no senso comum e destacando a importância da atividade para todas as sociedades.
Entre esses "equívocos" está a ideia de que as mulheres são maioria entre os voluntários. De acordo com Anika Gartner, coordenadora nacional do UNV, a proporção é quase a mesma entre homens e mulheres. Outra ideia que o relatório busca mudar é a de que o voluntariado ocorre somente em países ricos e por meio de ONGs juridicamente reconhecidas. Ao contrário, as pesquisas mostram que todas as nações têm registros de atividades do tipo e que ela permeia todos os aspectos da vida. Também, os estudos desmistificam a ideia de que o voluntário é geralmente um amador e sem habilidades específicas. Na colclusão, o relatório pede um maior reconhecimento dessas pessoas e maior inclusão de seu trabalho para complementar as políticas públicas.

Não há estatísticas do Brasil, mas o país é citado duas vezes no estudo, com o exemplo do "mutirão" para construções de casas e a Associação de Apoio à Criança em Risco.
O Relatório da ONU aponta que o trabalho feito por todos os voluntários equivaleria a aproximadamente 0,7% do PIB nos países em desenvolvimento e 2,7% nos desenvolvidos, segundo uma pesquisa da Universidade Johns Hopkins feita com 36 países. Outro estudo da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), mostra que a taxa de pobreza na região seria 10% mais alta hoje se não fossem os voluntários.

Em Bangladesh, uma pesquisa revelou que 16,6 mil pessoas com mais de 15 anos se voluntariaram no ano passado, o que corresponde a uma contribuição de US$ 1,66 bilhão para a economia do país. E, na Austrália, o governo concluiu que, em 2007, 34% da população adulta se voluntariou - ou seja, 5,2 milhões de pessoas que 'doaram' 713 milhões de horas de trabalho. Em dólares australianos, isso foi equivalente a 14,6 bilhões em trabalho remunerado.
 
Voluntários nas crises e catástrofes
Segundo o relatório, iniciativas de voluntários podem ser eficazes na resolução de confrontos políticos e na desmotimulação da violência pela população, como no caso da Índia, onde muitas vezes "voluntários da paz" ajudam a resolver conflitos interreligiosos.

Quando ocorre uma catástrofe, os primeiros a responder geralmente são vizinhos e moradores locais, e quando as ações são coordenadas, os efeitos são cruciais para salvar vidas. Há países que estabeleceram um programa nacional de voluntários, como o Paquistão após o terremoto de 2005, e a China mantém hoje 100 milhões de voluntários treinados para agir imediatamente caso um desastre ocorra.
 

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/12/voluntarios-mobilizam-equivalente-us-400-bi-ao-ano-no-mundo-diz-onu.html
 

Entrega dos certificados



O encerramento das atividades do voluntariado em 2011 ficou marcado por belas e animadas festas que os nossos alunos ajudaram a organizar nas instituições: SICRA (Sociedade Irmão das Crianças), no Barreiro e no CLMT (Centro de Libertação da Mulher Trabalhadora), em Ibirité.
Os festejos foram antecedidos da entrega do certificado, reconhecimento oferecido pelo Colégio Santo Agostinho e pelas referidas instituições pelo importante trabalho que nossos alunos desenvolveram ao longo do ano. Parabéns a todos!





sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Festa de despedida



O ano letivo está chegando ao fim e, junto com ele, as atividades do voluntariado. Boa ocasião para o "balanço" das atividades, avaliando o que foi proveitoso e já começarmos a pensar os próximos passos.

Melhor, ainda, é encerrarmos em clima de festa!

Abaixo, seguem as fotos da despedida do voluntariado do Centro de Libertação da Mulher Trabalhadora, em Ibirité.

Fadas, bailarinas, noivas, palhaças, bonecas, "fionas", princesas, encantaram e fizeram a alegria da garotada. Parabéns a todas as alunas que ajudaram a construir uma bela colaboração voluntária no CLMT.