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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Conclusão do voluntariado em 2017



Na última semana de novembro os grupos de voluntariado do CSA Contagem concluíram seus trabalhos em 2017 junto a algumas instituições locais: Cepa (Centro Educativo Santo Hermann José) e CLMT (Centro de Libertação da Mulher Trabalhadora – Ibirité). 




Momento de festa e emoção para todos os participantes e de fortalecer os laços de convivência e compromisso entre os nossos alunos e os alunos dessas instituições. Um ano marcado por muito trabalho e dedicação, muita solidariedade e iniciativas em relação às dificuldades financeiras que essas e outras instituições enfrentam e amadurecimento sobre o significado da ação voluntária na escola: uma ação educativa e pastoral, pela qual se promovem atitudes, valores e cidadania!













segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Primeira eucaristia e Catequese Familiar 2017


Encerrando o segundo ano de caminhada formativa os alunos da Catequese Familiar celebraram a sua 1ª comunhão eucarística. Momento festivo para eles e seus familiares que participaram da celebração com emoção e fé.


É significativo pensar que a Catequese acontece num momento marcante da vida dos alunos, em que transitam da infância rumo à adolescência. Tempo de mudanças, de “crises” e consolidação da identidade pessoal, de alegrias e angústias.

Na vida social, essas transformações são acompanhadas pelos chamados “ritos de passagem”: eles expressam a transição da infância rumo à vida adulta. Na cultura atual, tais ritos estão presentes nas festividades dos quinze anos, nos bailes das debutantes, no primeiro beijo.... No campo religioso, a primeira comunhão também demarca uma transição, momento em que o adolescente assume com maior decisão a fé vivenciada pela família e pela comunidade. Ao buscar a comunhão eucarística, o adolescente manifesta o desejo de aderir, de modo mais pessoal, à fé cristã.


Ao chegarem na etapa final da iniciação catequética, eles celebraram a “renovação das promessas do batismo”. A teologia católica afirma que o batismo expressa justamente esse desejo de transformar a vida: aquele que é batizado deixa o “homem velho” para trás, assumindo o “novo homem”, cujo modelo é o próprio Jesus Cristo. Boa ocasião para refletirem sobre suas atitudes: são pertinentes com o amadurecimento que vivenciam nesse momento de suas vidas? Assim, ao renovarem as promessas batismais, os catequisandos declaram que eles mesmos desejam assumir os valores e ideais que, um dia, seus pais e padrinhos assumiram por eles: o amor a Deus e ao próximo, o respeito à vida em todas as suas formas, a solidariedade e fraternidade.


Uma outra experiência marcante foi a confissão, celebrada no sacramento da reconciliação. Pela primeira vez muitos estavam diante de um padre, confidenciando suas faltas e omissões. Ao fim das confissões, a satisfação: foi uma experiência de leveza, vivenciando a fé em Deus amoroso e paciente (na compreensão e perdão das nossas faltas e fraquezas), embora exigente (pois sabe que somos capazes de superar nosso comodismo e atitudes egoístas).

A todas as famílias, fica o desafio: continuar proporcionando o amadurecer e desabrochar da fé, tomando parte nas celebrações comunitárias, nos momentos de partilha e oração.







A força das juventudes: Jornada Agostiniana da Juventude


A III JAJ (Jornada Agostiniana da Juventude), encontro formativo organizado pelos freis agostinianos do Vicariato Nossa Senhora da Consolação, envolvendo aproximadamente 110 jovens de paróquias, escolas, obras sociais e comunidades formativas agostinianas, aconteceu na última semana de setembro e contou com a presença de 10 representantes do Colégio Santo Agostinho de Contagem.

Apresentando o tema “Carisma e espiritualidade agostiniana”, a Jornada foi uma excelente oportunidade evangelizadora e eclesial, num clima de alegria e amizade, partilha de experiências e ideais. Chamou a atenção a riqueza e a força da juventude agostiniana, sua diversidade (vindos de cidades diferentes do Brasil, os jovens trazem costumes, sotaques, talentos e experiências múltiplas, representativos de suas origens cultural, social, étnica e eclesial) e unidade: uma só alma e um só coração!


A 3ª edição da Jornada inovou com uma atividade missionária na região do Barreiro, ocasião em que os jovens puderam conhecer, conversar e orar junto a diversos moradores da paróquia Nossa Senhora Aparecida, fortalecendo seus vínculos com a missão evangelizadora da igreja e agostiniana! Que as palavras do Papa Francisco ressoem fundo nos corações desses jovens, em seu retorno às tarefas cotidianas: “não tenhais medo de arriscar e de se comprometer na construção de uma nova sociedade, permeando com a força do Evangelho os ambientes sociais, políticos, econômicos e universitários! (...) que possam redescobrir a criatividade e a força para serem protagonistas de uma cultura de aliança e assim gerar novos paradigmas que venham a pautar a vida do Brasil”.






sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Comemorações do dia de Santo Agostinho em 2017

Em 28 de agosto comemora-se o dia de Santo Agostinho, tempo propício para celebrar a vida, a história, os ensinamentos desse homem que inspira os colégios e obras agostinianos mundo afora.

Em Contagem, celebramos o mês agostiniano com atividades diversas,movidos pelo intuito de “cultivar as raízes e estreitar os laços”: espiritualidade, pensamentos, atitudes, valores que nos inspiram a seguir em frente, conscientes de nossa própria identidade educacional.


Muitas iniciativas marcaram os participantes pela profundidade das reflexões propostas, pela alegria que proporcionaram e pelas emoções e afetos que despertaram.


O Café com prosa envolveu, na ternura da acolhida, o grupo de funcionários e professores, que partilharam lanches e suas histórias de vida, memórias afetivas e experiências de vida num clima de muito humor e generosidade.


A palestra da professora Sílvia Contaldo, da PUC Minas, surpreendeu e deleitou os alunos pela leveza de sua fala e amplitude de sua sabedoria. Sílvia discorreu sobre aspectos importantes da biografia de Santo Agostinho, mostrando que o santo foi um pensador de primeira grandeza. Não obstante, foi um homem simples e de virtudes, que valorizava a convivência com os amigos e a dedicação aos estudos e trabalhos.




O mês culminou com uma bela celebração envolvendo toda a escola, ao som da música, poesia e teatro, acentuando os traços de Agostinho como aluno e professor inquieto em suas buscas e questionamentos, ao mesmo tempo em que sereno e agradecido por dedicar a vida a Deus, a quem tarde amou, na maturidade da vida. Houve, também, o encontro literário, cênico e musical "Tecendo o amor agostiniano", dando ênfase aos acontecimentos da vida de Santo Agostinho e os valores e atitudes que brotam da sua vida e pensamento: justiça, solidariedade, verdade, amizade...





Que ao longo da jornada possamos sempre voltar a essas raízes, e “beber nas fontes” do pensamento e da espiritualidade agostiniana!




Café com prosa: uma experiência agostiniana

A fim de promover e aprimorar laços de convivência fraterna entre os colaboradores do Colégio Santo Agostinho de Contagem, desenvolvemos em agosto o “Café com prosa”, uma atividade repleta de ternura e sabores! A proposta convida os colaboradores a trazerem um lanche diferente para partilhar nos seus respectivos intervalos. A "prosa" consiste em contar a história daquele lanche escolhido: as memórias afetivas a que remete, causos, origens regionais etc. Vejamos os depoimentos de dois professores a esse respeito: 



“Inicialmente, gostaria de destacar a originalidade da ideia. Já vi iniciativas como essas, mas não neste formato e com a finalidade a que se destinou: integrar a equipe, dando visibilidade às histórias por trás de cada item da culinária. De fato, é genial essa relação entre o alimento que comemos e as memórias afetivas que ele desperta em cada um de nós. Dessa forma, foi com muito prazer que participei dos momentos do "Café com prosa", saboreando os alimentos compartilhados e principalmente, as histórias que envolveram cada um deles. Identifiquei-me com muitas das histórias compartilhadas e essa identificação contribuiu para que eu me integrasse ainda mais à equipe, na medida em que percebi familiaridade entre minha vida e a vida de cada um dos participantes. Assim, esses momentos tiveram uma função primordial que foi oportunizar aos participantes enxergarem os membros da equipe como seres humanos integrais, que possuem uma história, marcada por sabores e dissabores, os quais os constituem para muito além de um profissional técnico que executa tarefas.

Por tudo isso, gostaria de agradecer a este departamento pela brilhante ideia e dizer que esta é mais uma das ações que fazem desta escola uma bênção em minha vida. Agradeço a Deus diariamente por estar tendo a oportunidade de participar desta escola que tem sido para mim um sonho, não por mostrar só coisas boas, mas antes, pela capacidade que tem de mobilizar toda a sua equipe e por nunca negligenciar os erros e as mazelas que marcam o ser humano como obra de Deus”. 


Denis Pereira de Andrade
Professor de Língua portuguesa e produção de textos - Ensino Médio


“A minha experiência com o Café com Prosa foi fantástica!

Em meio à rotina pesada e cansativa que vivemos hoje, em que somos cada dia mais cobrados por todos, a instituição para uma semana para voltar a sua atenção para cada funcionário.
No decorrer dessa semana, esquecemos um pouco da nossa rotina de provas, planejamentos, alunos, pais...
Tiramos um momento para ouvir as histórias e lembranças de cada um. Descobrimos que possuímos afinidades, experiências e lembranças em comum. Recebemos a atenção dos colegas de trabalho, o seu tempo.
Descobrimos que, em meio a toda essa loucura que vivemos, somos “gente”.
Agora entendo na prática a nossa missão “Gente formando gente”.
Agradeço a todos pelo privilégio de fazer parte dessa família agostiniana que vive, integralmente, os valores que anuncia”!


Kely Cristina Madureira da Silva Teixeira
Professora 2° Ano

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Grupo de estudos e debates feministas: uma atividade formativa!



Falar de feminismo na escola ainda soa como algo estranho, suscita dúvidas e questionamentos. O próprio conceito, que na realidade é tão plural e diversificado, ainda é alvo de controvérsias e gera compreensões as mais diversas.




Justamente para buscar lucidez e partilhar experiências, um grupo de alunas e alunos iniciou o que denominaram “Soro” (termo que remete à sororidade, atitude que evoca irmandade, respeito, empatia e ética entre e para com as mulheres; e também sugere a ideia de soro, algo que propicia cura, prevenção, cuidado...), um grupo de estudos, partilhas de experiências e debates em torno do feminismo e das questões que lhe são pertinentes: a dignidade e os direitos da mulher na sociedade, autoestima, cidadania, promoção da igualdade e conscientização frente aos preconceitos que ainda existem nas relações sociais.

A percepção de fundo e que motiva a existência do grupo é entender que vivemos numa sociedade em que ser homem difere substancialmente de ser mulher. Difere em costumes, oportunidades, nas condições de trabalho, possibilidades de ser e estar no mundo, enfim. Diferença que historicamente se mostra como subtração de oportunidades. Compreender essas diferenças e os muros que separam a vida dos homens e das mulheres é uma necessidade para quem se encontra na adolescência da vida, amadurecendo a consciência de si mesmo e do mundo.

Criar um grupo de reflexão feminista tem todo sentido numa perspectiva educacional: primeiramente, para as próprias participantes e componentes do grupo e, em âmbito diverso, para a escola, ao possibilitar que iniciativas formativas dos seus estudantes ganhem substância e visibilidade. Debater o feminino e o feminismo na escola é uma oportunidade de exercício da cidadania, do amadurecimento da reflexão e da conscientização sobre valores e conflitos vigentes na sociedade.



* O grupo Soro se reúne às terças feiras, de 13h às 13h50, na sala do Depas.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Educadores agostinianos visitam companhia de Teatro de Bonecos Origens

Um grupo de educadores de escolas agostinianas visitou a companhia de Teatro de Bonecos Origens, partilhando emoções e reflexões pertinentes ao seu trabalho nas escolas.



Promovendo o acesso aos bens culturais nas periferias de Belo Horizonte, o grupo Origens especializou-se por acolher o público com deficiências diversas, possibilitando-lhes interação e inclusão social e desenvolvimento de suas capacidades cognitivas e motoras.

Após a apresentação do espetáculo “O construtor de bonecos”, tivemos a oportunidade de conversar com os atores da companhia de teatro e com seus diretores e idealizadores, Roberto Ferreira da Silva e Aparecida Oliveira da Silva. Roberto é um dínamo, um fenômeno da natureza: de fala veloz e certeira, narrou-nos sua história de vida, que funde-se à história da própria companhia de teatro. Eletricista e empreendedor, tornou-se titeriteiro (aquele que constrói bonecos e marionetes, dando-lhes vida no teatro) e pedagogo quando vislumbrou, nas oficinas e teatros de bonecos, um sentido maior para a sua existência. 


Acreditar que esses bonecos poderiam ampliar os horizontes de vida de crianças, jovens e adultos com deficiências foi só mais um desafio entre tantos que Roberto e Cida encararam... e venceram! Roberto, hoje, é membro da Unima (União Internacional de Marionetes), integra o Conselho de Educação, Desenvolvimento e Terapia dessa instituição e desenvolve um projeto inovador em âmbito mundial de arte-terapia e interação social do público portador de deficiências. 


Conhecer seu trabalho desperta coragem e ânimo, suscita reflexões e sonhos. Hoje, as escolas acolhem crianças, jovens e adultos com deficiências diversas e lidam com obstáculos e receios consideráveis: o que fazer, como fazer para proporcionar verdadeira interação e desenvolvimento das potencialidades desse público? Como superar preconceitos e estigmas sociais? Quais experiências e formação os profissionais e educadores devem buscar para se sentirem aptos e preparados para serem promotores desse processo de crescimento? Qual o diálogo necessário deve-se estabelecer entre aluno/escola/família?



Ora, Roberto e Cida, ao iniciarem sua trajetória no teatro de bonecos com deficientes, também formulavam para si mesmos (e ainda formulam) tais questões. O que os prepara a cada dia é um enorme e generoso coração, que se deixa inquietar e se provocar pelas oportunidades que surgem a cada passo dado. Vindos dos confins do Barreiro, periferia de Belo Horizonte, hoje são referência mundial na promoção de pessoas com deficiências diversas. Sua experiência acumulada está aí, uma rica bagagem cultural, pedagógica, espiritual, terapêutica apta a ser partilhada e aperfeiçoada por outros educadores que ousem se inquietar pelos desafios da vida. 


O espetáculo “O construtor de bonecos” é apresentado aos segundos domingos de cada mês, às 16h na rua do Triunfo, 200 – bairro Miramar, Barreiro, Belo Horizonte/MG (próximo à escola municipal Dulce Maria Homem)


Mais informações: 


http://teatrodebonecosorigens.com.br/ https://www.facebook.com/AssociacaoDeTeatroDeBonecosOrigens/







segunda-feira, 10 de abril de 2017

Educação ecopedagógica

“Conceber o planeta como pátria e
a humanidade como povo que habita uma casa comum.”
(papa Francisco)


Um grupo de alunos e professores esteve no Sítio Ecopedagógico Santo Agostinho (Mário Campos) para o plantio de 120 mudas de árvores do cerrado: ipês, ingá, pau d’óleo, pequi, urucum, cagaita, pitanga, goiaba etc. Uma ação que visa compensar a emissão de carbono gerada pelo consumo anual de energia elétrica de todo o colégio!





Esta iniciativa foi uma das ações da parceria entre o CSA Contagem e a App Prova, que doou o montante do dinheiro arrecadado com a venda do livro “Foco Total no ENEM”, destinando-o à compra das mudas, insumos e ao preparo do espaço para o plantio.








Durante a atividade, refletiu-se sobre a biodiversidade como fator de fortalecimento da própria natureza e da vida local e a necessidade de preservar a vegetação nos solos, como forma de proteger as nascentes locais de água e evitar erosões. E o mais importante: a atividade proporcionou pensar o lugar do ser humano e suas interações com o meio ambiente. "No âmbito da escola é muito salutar que os alunos se envolvam em ações como essas, que traduzem em práticas e fazeres os valores fundamentais de uma educação integral", afirmou Rodrigo Mourão, supervisor pedagógico do Ensino Médio e um dos articuladores da atividade. 


Dentre as ações previstas na parceria APP Prova/CSA Contagem, o plantio das mudas em Mário Campos foi a primeira que se concretizou. Os recursos destinados à Jocum e ao Franklin Oliveira já foram repassados e logo as respectivas ações serão noticiadas. Assim, completa-se o ciclo de ações “pelas pessoas, planeta e animais”, contemplados na Plataforma Terráqueos.