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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Catequese Familiar: Uma experiência de conhecimento e testemunho de JESUS




A turma do primeiro ano da catequese familiar encerrou, nesta quarta-feira (28/06/12) o primeiro semestre de encontros. Num clima de confraternização os pais contaram histórias sobre um personagem muito importante para nós: Jesus de Nazaré.

As famílias celebraram um momento de reconciliação, diálogo e projetos. Falando sobre a vida, sobre o dia-a-dia identificamos a presença do amigo Jesus em todos os momentos, percebendo que a sua história se parece muito com a nossa e nos serve como um bom exemplo para caminhar!

No encontro anterior os catequisandos confeccionaram, em grupo, um cartaz que relatava a compreensão que tinham de Jesus e, neste encontro, apresentaram para seus pais o fruto de seu trabalho. Foram aplaudidos pelo empenho e ensinaram muito aos pais e catequista sobre este personagem ilustre em nossas vidas.

Agradecemos os pais e familiares que fizeram conosco este bonito caminho no conhecimento de nossa fé e da pessoa de Jesus. A disposição em participar destes momentos é o motor da catequese familiar e incentivo testemunhal necessário para uma catequese eficiente, afetiva e vivencial, mais que expressão de um conteúdo.














terça-feira, 26 de junho de 2012

Plataforma Animal participa de evento do Grêmio

Um mais um é sempre mais que dois

Rejane Júlia Duarte
(Professora do 8º ano)

No último sábado, o Grêmio Estudantil de nosso colégio promoveu um sábado esportivo para os alunos com direito a festival de açaí. A princípio, o evento seria voltado apenas para os campeonatos, mas, outros alunos, que fazem parte do grupo Plataforma Animal decidiram dar uma força para os alunos e para os animais.

O que um sábado esportivo teria em comum com a causa dos animais? Os integrantes do grupo decidiram doar salgadinhos e refrigerantes para venda. O intuito era arrecadar algum valor para ajudar uma instituição que resgata e ajuda animais abandonados nas ruas.  Bom, cabe ressaltar que o valor arrecadado não foi tão significativo como esperávamos, mas, em contrapartida, esses meninos deram um “show” de organização, empenho, solidariedade e dedicação. Saíram de suas casas no sábado de manhã, prepararam salgadinhos e pães de queijo, levaram copos, refrigerantes, não deixaram que nada faltasse. Também não faltou quem estivesse disposto a ficar o tempo todo ajudando nas vendas.
 
Outro ponto forte dessa ação foi a participação dos familiares. Pais e mães que se dispuseram a preparar os lanches com muito empenho e capricho, sair de casa para levar seus filhos até a escola e, até mesmo, participar do evento, acompanhar de perto tudo o que estava sendo feito. O DEPAS, representado pelo Jean, também foi uma peça chave para nossa organização, desde o início, quando tudo ainda era apenas uma ideia. Tudo isso é a prova de que a Plataforma Animal é um grupo forte e conta com o apoio dos familiares dos integrantes.

Bom, não conseguimos arrecadar tudo o que desejávamos. Doamos tudo o que sobrou para alguns funcionários, pessoas carentes e outras instituições. Mas, valeu a pena sair de casa e encontrar um grupo de adolescentes que já tem uma nova concepção a respeito dos animais. Esses alunos já são cidadãos conscientes e formadores de opinião, engajados em uma causa que ainda precisa de muita ajuda.

Estudantes participam de ação solidária pela Plataforma Animal

Só nos resta agradecer a participação, direta e indireta, de todos aqueles que sentem compaixão pelos animais e querem ajudá-los, da forma como for possível. Também agradecemos aos alunos do Grêmio Estudantil, que nos cederam o espaço no evento, porque acreditaram em nosso grupo.
Obrigada e parabéns a todos!!!!



Membros da Plataforma Animal planejam ações solidárias
Registro de reunião do grupo




quinta-feira, 21 de junho de 2012

Alunos premiados em competição internacional de Matemática



O Concurso “Canguru sem Fronteiras”, que reúne milhões de estudantes em todo o mundo, foi criado por professores australianos e desenvolvido na França. Atualmente, vem sendo aplicado em mais de 50 países e no Brasil este foi o quarto ano de participação. No Colégio Santo Agostinho unidade Contagem participaram 321 alunos do 3º ano do Ensino Fundamental à 3ª serie do Ensino Médio.

A proposta do Concurso Canguru é desenvolver nos estudantes o gosto pela Matemática por meio de problemas interessantes e divertidos (difíceis ou não), sem o caráter competitivo das Olimpíadas. Os problemas são adequados aos vários níveis de escolaridade e, numa boa parte da prova, acessíveis à maioria dos estudantes. As provas são elaboradas por uma equipe internacional de professores de reconhecida experiência na educação da matemática.


Veja a relação de alunos premiados.                                                                    
Davi Barbutti de Lima Baker
OURO
6ºA
Lais Bitencourt Coelho
PRATA
6ºD
Vitor Rodrigues de Oliveira
BRONZE
6ºB
Marcus Vinícius Araújo Peixoto
OURO
4º C
Alvaro Gabriel da Silva Catalan
PRATA
4ºA
Pedro Henrique Alves de Abreu Campos
PRATA
3º D
Luis Eduardo Moreira Las Casas
BRONZE
4º B
Maria Elisa da Silva Campos
BRONZE
4º A
Sofia Siman Salema
BRONZE
4º C
Breno Leone Ferreira Naves
BRONZE
4º C
Marcos Paulo de Almeida Pantiza
BRONZE
2ªA
Francisco Militão de S. Silva
BRONZE
9ºA
Artur Diniz Rocha Macedo
BRONZE
3ªB
Cecilia Siman Salema
BRONZE
8ºD
Luiz Gustavo Lara Batista Amaral
BRONZE
7º C

terça-feira, 12 de junho de 2012

Sempre o amor



Com a chegada do dia dos namorados, a teóloga Maria Clara Bingemer teceu uma bela reflexão teológica sobre a experiência do amor. Vale a pena ler!


Com a proximidade do Dia dos Namorados, é irresistível a tentação de falar sobre o amor. Tema tão eterno quanto desgastado; tão desafiante quanto banalizado; tão indispensável quanto tantas vezes sentido como supérfluo.

No entanto, o amor, mais que qualquer outra palavra ou conceito, sempre está de volta. E o que o faz tão fascinante e capaz de atrair nossa atenção é o fato de que sempre nos escapa. Não conseguimos circunscrevê-lo nem tampouco esgotá-lo, cerceá-lo em uma definição qualquer. E isso porque o amor é maior do que nós.


O amor não é algo que possamos produzir, provocar ou instituir. Acontece para além de nós, antes de nós, sem nosso concurso e mesmo apesar de nós. E tudo transforma: nossa maneira de ver o mundo, de perceber as coisas e as pessoas, de conhecer. De qualquer ângulo a partir do qual olhamos uma coisa ou um evento ou uma pessoa, estamos sempre no centro. Tudo é visto e percebido sob o meu ponto de vista.

No entanto, quando o amor acontece em nossa vida, o "eu” não está mais no centro. O centro é o outro, o bem amado ou bem amada. E o centro nunca mais serei eu, mas sempre ele, ou ela. Na verdade, o amor faz com que de repente nos percebamos no lugar de outro, sentindo com e por ele ou ela. É uma experiência que nos faz sentir-nos habitados por uma presença, como dizia Santo Agostinho, "mais íntima a mim do que eu mesmo”.

A tal ponto isto é verdade que, quando ama, o "eu”, ao querer estar consigo, tem que estar onde o outro bem amado está. Está totalmente descentrado. E neste momento não são apenas seus sentidos, ou sua razão que o ajudam. O "eu” se sente totalmente desamparado justamente porque percebe que nem os sentidos nem a razão o ajudam.

Pensar ou sentir sensorialmente não o ajudam mais nem lhe dão segurança sobre si mesmo. Ao invés, para sentir-se vivo, humano, pleno, o "eu” necessita não exercitar sua capacidade de pensar, mas sentir-se pensado por outro. E também querido, amado por outro. A partir do momento em que experimenta essa alteridade que o constitui como pessoa, percebe-se total e radicalmente modificado em sua percepção do mundo inteiro, de si mesmo e da vida em geral.

Até então autônomo (ou seja, dono de si mesmo), o "eu "passa a ser heterônomo (ou seja: perdido a si mesmo; regido e guiado e determinado pelo outro). É então que os parâmetros se rompem: o da igualdade, o da simetria. A lógica da troca, dos direitos e deveres está estilhaçada, pois o amor tem o poder de inaugurar outra lógica: a lógica da graça e da gratuidade. É, em suma, a lógica do dom.

É apenas quando entra nesta lógica que o ser humano aproxima-se do ponto a partir do qual poderá ser digno deste nome. Pois enquanto o que impera é a lógica da troca, do mérito, dos sentidos despertos, ainda não se entrou naquilo que traz o selo da originalidade e que faz a criatura humana imagem e semelhança do Criador.

Pois o que distingue o Criador senão o fato de que amou primeiro? Quem é Deus senão Aquele que decidiu amar sem razão e em primeiro lugar, antes de qualquer sinal do bem amado de que responderia ou corresponderia a seu infinito amor? Deus ama aquilo que ainda não existe. E o amor cria, faz do nada vida, faz existir. Assim também pelo amor o ser humano de certa forma "cria”, traz o outro à existência. A mais insignificante das criaturas é infinitamente valiosa e única aos olhos do amante, que a faz existir como bem amada, querida e desejada.

Entrar nesta lógica de desequilíbrio e gratuidade é uma ousada aventura. Porém é a única coisa que nos faz verdadeiramente humanos. Pois só aí estaremos refletindo, como um espelho, o Amor infinito que nos amou primeiro e que nos fez existir. Porque existimos, podemos amar, desde que consintamos em entrar na lógica inenarrável e fascinante do amor.

O namoro pode ser, portanto, poderoso e fecundo aprendizado para o verdadeiro amor. Se souber resguardar-se da "liquefação" viscosa que infecta todas as relações hoje em dia, poderá ser um sadio e amplo laboratório para o exercício do dom, da gratuidade, da entrega, do perdão, do serviço e de todas as formas que a humanidade inventou ao longo de sua história.

Pois o maior dom é o próprio amor. E quando este dom acontece, doador e receptor passam a segundo plano. Só fica, resplandecente, o próprio amor que a cada minuto se reinventa e por isso reafirma em alto e bom som que a vida tem a última palavra. 
 
 
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