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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Dias melhores para os nossos companheiros


Nos últimos dias, a comoção e a indignação tomaram conta de milhares de pessoas do Brasil. Tais sentimentos ficaram visíveis através dos comentários publicados a todo instante em redes sociais, como o facebook e o twitter. O motivo de tudo isso: a divulgação de um vídeo em que uma mulher espanca um pequeno cachorro até a morte.

As cenas divulgadas são tão fortes e cruéis, que os internautas decidiram se unir na esperança de que haja, de fato, uma penalização mais séria para a agressora. Qualquer um, que tenha o mínimo de carinho e amor por animais, se sentiu afrontado com tamanha violência. Isso, sem considerar uma outra questão ainda mais delicada, aquela que se refere à uma criança de apenas três anos que assistiu a tudo. Se nós, que não estávamos lá, sentimos o peso da ação, imaginem como se sentiu a criança que foi obrigada a presenciar tudo? Realmente, trata-se de algo muito sério mesmo. Não tenho a mínima ideia de como me posicionar diante de tal barbárie.

Entretanto, o que quero ressaltar é a repercussão do caso e o que ele pode acarretar. É possível encontrar comentários de pessoas que se posicionam de diferentes formas, há aquelas que são mais radicais e aquelas que se mostram um pouco mais contidas. O que há de comum entre todas essas pessoas é o amor pelos animais. ONG´s e grupos de apoio têm se mostrado presentes e preocupados, as notícias são atualizadas constantemente e todos querem que a justiça atue de forma efetiva. Com toda essa mobilização, o que se destaca é o desejo de que algo mude na mentalidade das pessoas, a necessidade de ajudar os animais está mais aguçada. Além disso, o desejo de proteger os animais se expandiu através dos dizeres daqueles que tem uma visão ainda mais ampla.

Como dito em um dos comentários disponibilizados no facebook, esse caso não é o único, nem o último e nem o primeiro. Por trás dele, existem outros milhares. Basta ver a quantidade de animais abandonados pelas ruas, o que também é uma forma de agressão. E os cachorros não são os únicos animais submetidos à agressão. Precisamos repensar o nosso infeliz costume de matar brutalmente milhares de animais para o nosso consumo.


Por tudo isso, creio que a atenção dada a esse caso serviu para nos mostrar que algo está errado e precisa mudar. Não acredito em uma mudança repentina. Acredito em uma luz no fim do túnel. Espero que possamos agir mais em prol dos animais, para que mais pessoas compreendam que os cachorros, os gatinhos, os passarinhos, bois, papagaios, periquitos, etc não são brinquedinhos que enfeitam a nossa casa. Não!!! São seres que merecem o nosso respeito e a nossa admiração. Todos eles ocupam um lugar e um papel essencial para a vida, por isso merecem nosso cuidado e a liberdade.

Assim como os milhares de internautas que se posicionaram, também fiquei triste e chocada com o que houve. Mas, tenho a esperança de que esse caso possa fazer muita gente repensar a sua relação com os animais, que as crianças possam ser educadas com uma concepção diferente. Também tenho a esperança de que as leis de proteção sejam aplicadas com rigor, pois precisamos desse respaldo.

Acredito, e quero muito continuar a acreditar, que se um único caso foi capaz de indignar tanta gente, já é a hora de nos organizarmos para propiciarmos dias melhores para os animais, pois esse, como já dito, não é, ainda, o único caso de agressão. Se nossos animais estiverem felizes, nós também nos tornaremos seres mais felizes. Enquanto eles sofrerem, nós, que não conseguimos nos manter alheios, continuaremos a sofrer.

Rejane Júlia Duarte
Professora de Língua Portuguesa
CSA-Contagem

http://www.plataformaterraqueos.org.br/visualizacao-de-opiniao/pt-br/ler/183/dias-melhores-para-os-nossos-companheiros

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Voluntariado no mundo

Se existisse um país formado só por trabalhadores voluntários, essa nação seria a 9ª mais populosa do mundo, com 140 milhões de habitantes. O dado é de uma pesquisa da Universidade Johns Hopkins e consta no 1º Relatório sobre o Estado do Voluntariado no Mundo, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em conjunto com o Programa de Voluntários das Nações Unidas (UNV, na sigla em inglês). O estudo, divulgado nesta segunda (5), não traz nenhuma estatística ou pesquisa inédita, mas compila e compara informações sobre o voluntariado no mundo, esclarecendo alguns "equívocos" geralmente contidos no senso comum e destacando a importância da atividade para todas as sociedades.
Entre esses "equívocos" está a ideia de que as mulheres são maioria entre os voluntários. De acordo com Anika Gartner, coordenadora nacional do UNV, a proporção é quase a mesma entre homens e mulheres. Outra ideia que o relatório busca mudar é a de que o voluntariado ocorre somente em países ricos e por meio de ONGs juridicamente reconhecidas. Ao contrário, as pesquisas mostram que todas as nações têm registros de atividades do tipo e que ela permeia todos os aspectos da vida. Também, os estudos desmistificam a ideia de que o voluntário é geralmente um amador e sem habilidades específicas. Na colclusão, o relatório pede um maior reconhecimento dessas pessoas e maior inclusão de seu trabalho para complementar as políticas públicas.

Não há estatísticas do Brasil, mas o país é citado duas vezes no estudo, com o exemplo do "mutirão" para construções de casas e a Associação de Apoio à Criança em Risco.
O Relatório da ONU aponta que o trabalho feito por todos os voluntários equivaleria a aproximadamente 0,7% do PIB nos países em desenvolvimento e 2,7% nos desenvolvidos, segundo uma pesquisa da Universidade Johns Hopkins feita com 36 países. Outro estudo da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), mostra que a taxa de pobreza na região seria 10% mais alta hoje se não fossem os voluntários.

Em Bangladesh, uma pesquisa revelou que 16,6 mil pessoas com mais de 15 anos se voluntariaram no ano passado, o que corresponde a uma contribuição de US$ 1,66 bilhão para a economia do país. E, na Austrália, o governo concluiu que, em 2007, 34% da população adulta se voluntariou - ou seja, 5,2 milhões de pessoas que 'doaram' 713 milhões de horas de trabalho. Em dólares australianos, isso foi equivalente a 14,6 bilhões em trabalho remunerado.
 
Voluntários nas crises e catástrofes
Segundo o relatório, iniciativas de voluntários podem ser eficazes na resolução de confrontos políticos e na desmotimulação da violência pela população, como no caso da Índia, onde muitas vezes "voluntários da paz" ajudam a resolver conflitos interreligiosos.

Quando ocorre uma catástrofe, os primeiros a responder geralmente são vizinhos e moradores locais, e quando as ações são coordenadas, os efeitos são cruciais para salvar vidas. Há países que estabeleceram um programa nacional de voluntários, como o Paquistão após o terremoto de 2005, e a China mantém hoje 100 milhões de voluntários treinados para agir imediatamente caso um desastre ocorra.
 

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/12/voluntarios-mobilizam-equivalente-us-400-bi-ao-ano-no-mundo-diz-onu.html
 

Entrega dos certificados



O encerramento das atividades do voluntariado em 2011 ficou marcado por belas e animadas festas que os nossos alunos ajudaram a organizar nas instituições: SICRA (Sociedade Irmão das Crianças), no Barreiro e no CLMT (Centro de Libertação da Mulher Trabalhadora), em Ibirité.
Os festejos foram antecedidos da entrega do certificado, reconhecimento oferecido pelo Colégio Santo Agostinho e pelas referidas instituições pelo importante trabalho que nossos alunos desenvolveram ao longo do ano. Parabéns a todos!





sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Festa de despedida



O ano letivo está chegando ao fim e, junto com ele, as atividades do voluntariado. Boa ocasião para o "balanço" das atividades, avaliando o que foi proveitoso e já começarmos a pensar os próximos passos.

Melhor, ainda, é encerrarmos em clima de festa!

Abaixo, seguem as fotos da despedida do voluntariado do Centro de Libertação da Mulher Trabalhadora, em Ibirité.

Fadas, bailarinas, noivas, palhaças, bonecas, "fionas", princesas, encantaram e fizeram a alegria da garotada. Parabéns a todas as alunas que ajudaram a construir uma bela colaboração voluntária no CLMT.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Retrospectvia 2011




Em sintonia com nosso "blog irmão", do Depas de BH, inserimos algumas imagens que recordam a caminhada no ano de 2011.

Apresentação teatral na SICRA -voluntariado

Feira de adoção de cachorros - NFDA

Encontro com representantes de turma


Voluntários em Ibirité -CLMT

Festa junina em Ibirité - CLMT

Festa junina em Ibirité - CLMT
Visita das crianças do CLMT ao Colégio

Visita das crianças do CLMT ao Colégio



1ª eucaristia

1ª eucaristia
Voluntárias se preparando para o trabalho
Encontro com representantes de turmas
Representantes de turmas
Representantes de turmas

1ª eucaristia
Teatro - voluntariado na SICRA

Meditando com Santo Agostinho


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Campanha - Metrô recolhe lixo eletrônico

A CBTU-Metrô BH participa pela primeira vez da 2ª edição da Semana Mineira de Redução de Resíduos, promovida pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) em parceria com o Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR) e com a Agência Francesa do Meio Ambiente. Ações voltadas à sustentabilidade prometem marcar todo evento, a começar pelas atrações do Festival Lixo e Cidadania, que abre a campanha na Estação Eldorado, na segunda (21), às 15h, com a apresentação do grupo Karecoragem.


A ação no metrô visa dar destino adequado aos eletroeletrônicos que não funcionam mais. Fabricados com materiais nocivos à saúde e em peças que contêm componentes preciosos, os eletroeletrônicos são muitas vezes destinados de modo incorreto ou abandonados em lixões, contaminando o solo, a água, provocando danos à saúde dos seres humanos e gerando desperdícios de materiais caros, como cobre, prata e até ouro. A parceria visa facilitar a participação das pessoas incentivando o descarte adequado desses materiais, além de contribuir para mudar o atual cenário que envolve o lixo eletrônico, responsável por mais de 5% do total de lixo descartado no mundo.


Segundo o gerente de Estações e responsável pelo programa de reciclagem do Metrô de BH, Elcio Martins Barcelos, a parceria visa dar continuidade à campanha realizada em outubro e que recolheu cerca de quatro toneladas de lixo eletrônico, em 15 dias de coleta. “Além de ajudar a formar uma cultura de uso e descarte desses equipamentos, a campanha estimula ações simples e que podem resultar em atitudes mais sustentáveis. Na última ação desta natureza, recolhemos seis containers de material”, avalia.

Para o presidente da Feam, José Cláudio Junqueira, “a participação das pessoas é fundamental na busca da cultura da reciclagem e, principalmente, na incorporação das práticas do consumo consciente”.

O processo de coleta, logística, pesagem e descarte do material ficarão a cargo da empresa Descarte Certo, que vai disponibilizar quatro pontos de recolhimento na capital. Todo o material coletado será reaproveitado ou descartado de forma correta, sem danos ao meio ambiente.

Confira os endereços dos postos de coleta:

- Estação Eldorado do Metrô de Belo Horizonte: R. Jequitibás, 530 – Contagem
- Shopping Pátio Savassi: Avenida do Contorno, 6061 Belo Horizonte
- Cidade Administrativa do Governo de Minas Gerais
- Centro Mineiro de Referência em Resíduos - CMRR.: Av. Belém, 40 – Esplanada. Belo Horizonte/MG

O que é coletado? Tvs e Videocassetes, Computadores, notebooks, monitores e acessórios, Aparelhos de som, Câmeras e filmadoras, Telefones e celulares, Eletrodomésticos portáteis,
Fitas, CDs e DVDs e cabos

Outros postos de entrega de resíduos eletroeletrônicos em BH:
- Comitê para Democratização da Informática – (31) 3373.2150
- Centro de Recondicionamento de Computadores - (31) 3277.6064

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Representantes da Plataforma Terráqueos dialogam com o presidente da Câmera de Contagem



Representantes de um grupo do Colégio Santo Agostinho que trabalha em defesa do meio ambiente estiveram na Câmara dos Vereadores de Contagem na última sexta-feira (04), pedindo apoio do presidente do Legislativo, vereador Professor Irineu Inácio da Silva (PSDC), contra os problemas decorrentes do mau uso de veículos de tração animal na cidade. A principal reivindicação da "Plataforma Terráqueos" é que o poder público fiscalize as condições de saúde de animais puxadores de carroça, e desenvolva projetos para a inserção dos carroceiros em programas sociais.

Na reunião com o parlamentar, a diretora da unidade do Santo Agostinho em Contagem, Aleluia Heringer Lisboa; o vice-presidente do grêmio estudantil do colégio, Leonardo Antonacci; e o coordenador do Núcleo Fauna de Defesa Animal, Franklin Oliveira, apresentaram denúncia de exploração do trabalho de animais na construção de uma passarela na BR-381, em Contagem. Além disso, eles deixaram uma carta aberta para as autoridades do município, solicitando medidas urgentes para solucionar os problemas decorrentes da atividade com veículos de tração animal.

Entre as principais reivindicações do grupo, estão o cadastramento dos carroceiros que atuam no município, e emplacamento das carroças pela prefeitura; fiscalização da saúde dos animais, com o oferecimento de atendimento veterinário e tratamento para os doentes; instalação de baias com água nos locais de carga e descarga de entulho; e a proibição de carroças nas vias de trânsito intenso.

"Não adianta criar uma legislação específica e não haver a conscientização dos carroceiros, além de uma fiscalização da prática. Por isso, é essencial o envolvimento do poder público", disse Aleluia Lisboa. "A ideia não é abolir a prática imediatamente, pois muitas pessoas dependem dela para se sustentar, mas criar estratégias para acabar com o uso escravo do animal", completou o estudante Leonardo Antonacci.

Participação do Legislativo

Diante das questões expostas pelo grupo do Colégio Santo Agostinho, o presidente da Câmara de Contagem ressaltou a disposição do Legislativo em trabalhar com a sociedade civil organizada e outras instituições para resolver o problema dos animais submetidos a práticas abusivas e melhorar a condição das pessoas que trabalham com veículos de tração animal.

Para isso, o vereador Irineu Inácio pretende convidar representantes da Prefeitura, a Secretaria de Obras e Limpeza Urbana e o Centro de Controle de Zoonoses de Contagem para debater o problema, visando o desenvolvimento de um projeto de lei sobre o assunto. Além disso, o parlamentar coloca a estrutura da Câmara à disposição para que o Núcleo Fauna de Defesa Animal ministre cursos de orientação sobre fisiologia animal aos carroceiros do município, o que já acontece em Belo Horizonte. 
 
http://www.cmc.mg.gov.br/CMC_Site/site/Noticia?ACAO=exibirNoticia&idNoticia=787&origem=home

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Primeira eucaristia e Catequese Familiar 2011


No dia 29 de outubro os alunos da Catequese Familiar celebraram a sua 1ª comunhão eucarística. Momento festivo para os alunos e seus familiares, que participaram da celebração com emoção e fé.


É significativo pensar que o curso da Catequese acontece num momento marcante das vidas dos alunos, em que transitam da infância rumo à adolescência. Tempo de mudanças, de “crises de identidade”, de angústias. É claro que não são todos os adolescentes que vivenciam essa etapa de forma atribulada, mas que essa é uma época de transformações, isso é inegável.


Em nossa sociedade, essas transformações são acompanhadas pelos chamados “ritos de passagem”: eles expressam a transição da infância rumo à vida adulta. Na cultura atual, o simbolismo dos rituais de passagem está presente nas festividades dos quinze anos, nos bailes das debutantes, no primeiro beijo... No campo religioso, a primeira comunhão pode ser compreendida, igualmente, como um rito de passagem, momento em que o adolescente assume com maior autonomia a fé vivenciada pela família e pela comunidade. Ao buscar a comunhão eucarística, o adolescente manifesta o desejo de aderir, de modo mais pessoal, à fé cristã. 

Expressando esse momento de passagem, a Catequese Familiar proporcionou a reflexão sobre as escolhas pessoais dos catequisandos. Ao final do curso, eles participaram da celebração da “renovação das promessas do batismo”. A teologia católica afirma que o batismo expressa justamente esse desejo de transformar a vida: o batizado deixa o “homem velho” para trás, assumindo o “novo homem”, cujo modelo é o próprio Jesus Cristo. Boa ocasião para refletirem sobre suas atitudes: são pertinentes com o amadurecimento que vivenciam nessa etapa de suas vidas? Assim, ao renovarem as promessas batismais, os catequisandos declaram que eles mesmos desejam assumir os valores e ideais que, um dia, seus pais e padrinhos assumiram por eles: o amor a Deus e ao próximo, o respeito à vida em todas as suas formas, a solidariedade e fraternidade. 


Uma outra experiência marcante, que deixou muitos apreensivos, foi a da confissão, celebrada no sacramento da reconciliação. Apreensivos porque era a primeira vez que muitos estavam diante de um padre, confidenciando suas faltas e omissões. Mas, enfim, uma experiência de leveza, ao vivenciarem que Deus é como pai e mãe – amoroso e paciente (na compreensão e perdão das nossas faltas e fraquezas), embora exigente (pois sabe que somos capazes de superar nosso comodismo e atitudes egoístas). 

A todas as famílias, fica agora o desafio: continuar proporcionando, criativamente, novas oportunidades para amadurecerem a fé, nas celebrações comunitárias, nos momentos de partilha e oração. 






Fotos: Studio Marber - 3361 8902
Edição final: Depas

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Um dia quase sem lixo



A criança desenvolve com mais sensibilidade o gosto, o amor pela natureza e os cuidados que devemos ter com ela. Partindo do princípio de que a educação ambiental é um processo longo e contínuo, no qual se devem mudar os hábitos e atitudes, realizamos com as turmas do Maternal um dia diferente para trazer o lanche. Propusemos às famílias que enviassem o lanche de seu filho em vasilhas retornáveis. Assim, pudemos comparar a quantidade de lixo que produzimos, normalmente, durante o lanche do Maternal com o dia em que os lanches vieram em vasilhas retornáveis. Confiram as fotos.


Professoras Fernanda e Roberta.


Cf.: http://ct.santoagostinho.com.br/visualizacao-de-noticias/pt-br/ler/273/noticias-do-maternal-um-dia-quase-sem-lixo



Alunos do CSA participam da Mini-ONU



Em outubro a PUC Minas sediou a conferência da MINI-ONU, projeto desenvolvido pelo Departamento de Relações Internacionais da universidade com o objetivo de estudar e levar, para os alunos do ensino médio, temas de relevância na atualidade, no âmbito das relações diplomáticas, políticas e econômicas entre os países. Do Colégio Santo Agostinho de Contagem, 33 alunos se inscreveram no evento, participando das palestras e grupos de debate.

Conferências como esta são denominadas de “simulações da ONU” e acontecem em diversos lugares do mundo, com temas variados. Segundo os organizadores, esses modelos de simulação são “uma alternativa para o aprendizado tradicional, unindo a prática com a teoria das relações internacionais (ou política internacional), ensinando práticas parlamentares e conceitos de civismo”.

De acordo com Plínio Lucas, da 1ª série A, “a Mini-ONU pode ser uma simulação, mas estar lá é muito real: o ambiente é similar ao que existe nas reuniões internacionais reais, que tratam dos diversos problemas que acontecem no mundo”.

A Mini-ONU organiza-se a partir de diversos comitês e os alunos se inscrevem em delegações que representam os países participantes, defendendo seus interesses, posturas diplomáticas e políticas desses países diante de questões em evidência.

Para Plínio, “esta experiência desperta em nós uma vocação para estudar o curso de Relações Internacionais. Vale a pena sentir que podemos mudar as coisas por meio da paz e do diálogo. Agradeço ao colégio por nos oferecer essa oportunidade de participar e de proporcionar o apoio necessário (transporte, apoio pedagógico etc.). Que essa experiência possa se repetir nos próximos anos”!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Alunos do CSA visitam creche na comunidade Novo Boa Vista


"Eu não acredito em caridade. Eu acredito em solidariedade. Caridade é tão vertical: vai de cima para baixo. Solidariedade é horizontal: respeita a outra pessoa e aprende com o outro. A maioria de nós tem muito o que aprender com as outras pessoas."
Eduardo Galeano

           

Em outubro, fomos convidados pela diretora Aleluia a comemorarmos a Semana das Crianças de um jeito diferente: por meio de um gesto solidário, ela propôs que ajudássemos uma creche em construção no bairro Novo Boa Vista.

Com a inestimável colaboração de Líliam Las Casas e das professoras da Educação Infantil e com a adesão de numerosas famílias e alunos desse segmento, foram arrecadadas centenas de brinquedos, roupas e calçados, em vista desse objetivo.


Na mesma época, motivados pelos debates nas aulas de Ensino Religioso, vários alunos do 9° ano do Ensino Fundamental solicitaram às professoras que os auxiliassem a organizar uma ação solidária junto a algum segmento de nossa cidade: moradores de rua, crianças ou idosos. Os alunos manifestaram claramente que tais debates enriquecem o pensar, ampliam o horizonte dos conhecimentos, mas por si só não bastam: é preciso aliar as teorias aprendidas na sala de aula a uma prática condizente. Apenas falar de solidariedade e de mudanças é insuficiente – é preciso “fazer acontecer”.

E é a esse fazer que damos o nome de cidadania: é a consciência de que não só é possível desejar uma sociedade melhor mas, sobretudo, é possível construir, de fato, essa sociedade que almejamos, um mundo mais justo.

É gratificante constatar que essa consciência vem sendo cultivada nas mentes e corações de nossos alunos, no conjunto da vida escolar. Afinal, a escola se propõe a isso mesmo: ajudar a formar cidadãos, pessoas que nutrem o respeito pela vida, pelo outro, que entendem que o cuidado com o bem comum depende de cada um e de todos.

No decorrer deste ano, tivemos na Plataforma Terráqueos uma ferramenta que mexeu com muitas pessoas no colégio, fazendo-as refletir, partilhar ideias e esforços, tendo como fundamento a compreensão de que “um outro mundo é possível”, um mundo onde as pessoas preservam e cuidam da vida em todas as suas formas: a vida do seu semelhante, a dos animais, a do planeta como um todo. 


A ação dos nossos alunos e seus familiares está, pois, inserida nesse movimento maior. Parafraseando Gandhi, estamos aprendendo a “ser a mudança que desejamos ver no mundo”.

E isso nos conecta diretamente à creche mencionada. Essa creche nasceu do sonho de dona Madalena, uma sexagenária no bairro Novo Boa Vista. Vendo as necessidades das crianças e idosos daquela comunidade, não cruzou os braços. Ao contrário: se pôs em movimento, fez contatos com outros moradores, amigos e conhecidos e, tijolo por tijolo, está construindo um centro de atendimento, onde crianças já são acolhidas durante a tarde, recebendo o acompanhamento de jovens do próprio bairro que ensinam brincadeiras, danças, atividades recreativas. Ainda há muito que fazer: pintura nas paredes, instalações elétricas adequadas, móveis etc. O sonho de dona Madalena é fazer a creche desabrochar, atendendo ainda mais crianças do bairro, e abrindo espaço, também, para os idosos receberem atendimento médico e ocupacional.

O desafio para aqueles que visitaram a comunidade é inspirar nos demais novos gestos solidários e, criativamente, buscar modos eficazes e permanentes de contribuir para a mudança e melhoria dessa realidade.

Mãos à obra!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

CSA Contagem recebe o Selo Escola Solidária 2011



           O Colégio Santo Agostinho foi uma das 7 escolas de Contagem a serem reconhecidas pelo Instituto Faça Parte com o “Selo Escola Solidária” em 2011.
        Este reconhecimento é fruto de uma semente lançada há 10 anos, quando a ONU instituiu o “Ano internacional do voluntariado”, obtendo o apoio e a adesão de 123 países.
      Dessa iniciativa, surgiu no Brasil o Instituto Faça Parte, que visa divulgar e gerir atividades voluntárias e solidárias em nosso país. Nesses 10 anos, o instituto continua promovendo ações em todo o território nacional, mobilizando aproximadamente 20 milhões de pessoas, conforme estimativas do próprio instituto.
           Em 2003 foi criado o Selo Escola Solidária, pelo qual o Instituto identifica e reconhece as escolas que abrem suas portas para a prática do voluntariado, tornando-se, assim, verdadeiros núcleos de cidadania em meio às suas comunidades. Desde a sua criação, o Selo já foi conferido a mais de 20 mil escolas em todo o Brasil, envolvendo as redes particular e pública de ensino.

Alunos voluntários no Centro de Libertação, em Ibirité

               Esta é a terceira vez que o Colégio Santo Agostinho recebe o reconhecimento do Selo Escola Solidária. As outras ocasiões foram em 2005 e 2007. Em 2011, o projeto reconhecido foi o trabalho desenvolvido no Centro de Libertação da Mulher Trabalhadora (CMLT), em Ibirité. Um grupo de 12 alunos e 01 agente de pastoral escolar visita semanalmente o CMLT, desenvolvendo atividades lúdicas, esportivas e pedagógicas com as crianças inscritas no Centro.
               Para Maria Eduarda, uma das alunas que participam desse projeto, “fazer o trabalho voluntário na creche foi uma das melhores coisas que aconteceu comigo até agora, pois ali eu posso ajudar o outro, fazendo-o feliz e me fazendo feliz”. Duda, como é carinhosamente conhecida pelos amigos e colegas na escola, aproveita para contar um pouco da rotina na creche: “na sala onde dou o apoio, as crianças tem entre dois e três anos. Quando chego, percebo o carinho delas por nós, voluntários, por meio dos sorrisos e alegria estampados em seus rostos. Eu ensino tarefas como recortar, pintar, jogos de memória, de montar peças etc. E as crianças me ensinam a sorrir e a entender que não existe diferença entre ninguém”. 
           Outra aluna que tem aproveitado muito a experiência do voluntariado é a Ana Flávia: “o voluntariado é uma experiência diferente e, sinceramente, incrível. Muita gente acha que é apenas chegar na creche e ficar lá com os meninos, mas estão muito enganados. Voluntariado é ser capaz de ver como as crianças sofrem e levar até elas todo o amor, alegria, princípios e carinho. Para mim, é mais que um prazer: é uma recompensa enorme e que me dá muito orgulho”. 
          O voluntariado ajuda a fortalecer os laços de amizade e companheirismo entre aqueles que participam. Segundo Heloísa Ferreira, “a creche representa muito em minha vida, pois nesse ano aquelas crianças me ensinaram muito: cada história compartilhada, cada sorriso, cada abraço, até as lágrimas, nunca serão esquecidas! Estar lá com minhas amigas é o que faz cada visita ser mais especial ainda”!
           E, para aqueles que já acompanham o trabalho há mais tempo, como Amanda Martins, é notável como as crianças cresceram, em todos os aspectos: “Tenho muito orgulho de todas as crianças, cresceram tanto que nem parecem mais os meus "lindos bebezinhos" de fevereiro, mesmo tendo somente 5 anos. Há semanas que é muito difícil, pois algumas vivenciam fortes conflitos familiares. Quando acontece, elas ficam muito sensíveis, choram por tudo, e é aí que percebemos o quão importante somos para elas. Ir à Ibirité simplesmente me anima, é o que me faz querer sempre o melhor para com os outros”!
         Parabenizamos todo o grupo de voluntários que se dedicam semanalmente a organizar, planejar e executar as atividades no Centro de Libertação. Agradecemos a diretora do Centro, Maria Schulze, pela parceria empreendida e pela confiança e apoio que oferece aos alunos do Colégio, assim como a todas as professoras e funcionárias do Centro, cuja dedicação e amizade são imprescindíveis para que esse trabalho continue dando frutos.