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quarta-feira, 27 de abril de 2011

quarta-feira, 20 de abril de 2011

CSA é gente que acontece


O melhor de tudo é saber que isso não é só uma bela reportagem de tv, mas algo real e que mexe com o coração e as consciências das nossas crianças, jovens e profissionais engajados nesse espírito de solidariedade. 

Voluntariado e entrega dos calçados



No dia 18 de abril, duas turmas de voluntariado do Colégio passaram a tarde na creche Dona Belinha, situada no bairro Jardim das Pedras, próxima à nossa escola. 

Alunos do CSA entregam os calçados à Beth, diretora da
Creche Dona Belinha


A visita já estava programada para ser um dia de ação voluntária, mas aproveitamos a ocasião para entregarmos cerca de 70 pares de calçados, arrecadados na campanha "Um dia sem calçados". Alunos e funcionários da creche ficaram emocionados e demonstraram enorme gratidão pelo gesto simbólico do nossos alunos e do Colégio.

  A tarde de voluntariado transcorreu num ambiente alegre e descontraído. Organizamos oito equipes que acompanharam as atividades em salas de aula. Oficinas de desenho, o teatro da "Dona Aranha", brincadeiras de roda e ciranda marcaram a tarde das crianças, que receberam com entusiasmo nossos voluntários. 


Um dos pontos altos foi o acompanhamento no berçário da creche. Nossos alunos se encantaram com os bebês, auxiliando as funcionárias nas diversas tarefas do dia: dar banho, colocar para dormir, passear de carrinho pelo pátio...



No final do dia, uma sensação unânime: todos exaustos, mas com um sentimento gratificante de que valeu a pena dedicar-se ao próximo. 

Corrente do bem

Corrente do bem



Corrente do Bem é um movimento com a proposta de conscientizar as pessoas de que boas ações se fazem no dia a dia. Pode ser no quintal de casa, entre amigos, para desconhecidos que cruzam o seu caminho, no trabalho, na escola, na hora do almoço e até pela internet; é só fazer. São ações simples, que podem ser divertidas e rápidas: um carinho, uma gentileza de maior ou menor impacto na vida de uma pessoa.

O importante é perceber as pessoas ao nosso redor e, através de um gesto, fazer com que elas também reconheçam a existência do outro, gerando um fator multiplicador desse sentimento. É a sabedoria de entender que se buscamos a felicidade e o bem-estar social, temos que caminhar juntos. Meu índice de felicidade reduz quando o mundo a minha volta não está bem.

"Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente."
Gabriel, o Pensador

Junte-se à Corrente do Bem:

terça-feira, 19 de abril de 2011

A crise no Japão inquieta a juventude

Compartilhamos com nossos leitores um interessante artigo, mostrando como uma parcela da juventude japonesa encontrou, nos desafios decorrentes dos últimos terremotos e tsunami, uma re-significação para as suas vidas, por meio da solidariedade e de ações voluntárias, ajudando os seus próximos a reestruturarem suas vidas após a tragédia. Vale a pena ler!

Crise no Japão põe à prova juventude inquieta do país

Geração que cresceu em meio à riqueza e é vista como materialista por mais velhos se volta à solidariedade após terremoto.



No momento em que centenas de milhares de jovens começavam suas vidas profissionais, na semana passada, eles também enfrentavam um Japão transformado e que vai testar uma geração que cresceu em meio à riqueza, mas rejeitada pelos mais velhos, que a veem como materialista.

Tradicionalmente, o início de abril marca a admissão de novas equipes de trabalhadores que assumem a responsabilidade e os valores adultos, vestindo as camisas brancas engomadas que são o uniforme do Japão corporativo. No entanto, eles se viram diante de um panorama tão incerto quanto qualquer outro em suas vidas, com a economia japonesa e o orgulho nacional feridos pelo desastre triplo do terremoto, tsunami e crise nuclear.


Yo Miura esperava entrar para um banco na área de Sendai com um rendimento estável e uma pequena dose de prestígio. Entretanto, sua data de início no banco foi adiada, enquanto o nordeste do Japão luta com a sua reconstrução. "Minha vida mudou completamente", disse ele, sentado no gabinete de recrutamento na Universidade Tohoku, em Sendai. "Antes, minha vida era tranqüila e previsível. Agora, eu não tenho certeza do que o futuro me reserva”.

Enquanto espera por informações de seu empregador, Miura planeja seguir o exemplo de seus amigos e se voluntariar para ajudar as pessoas a reconstruírem suas casas. Miura espera que, ao reparar paredes quebradas e colocar telhas novas em telhados para consertar a vida das pessoas ele consiga dar um significado mais profundo à sua. "Há tantas casas destruídas, eu sinto que posso ajudar", disse ele.

Embora muitos dos japoneses mais velhos tenham rejeitado essa geração, alegando que é muito mimada para estar à altura dos valores tradicionais do país, do autosacrifício e trabalho duro, muitos jovens estão encontrando significado na crise atual.

Agora, alguns graduados que buscavam a vida corporativa encontraram propósito no voluntariado em grupos sem fins lucrativos que levam ajuda a pessoas que perderam tudo. Alguns estudantes foram às ruas para recolher doações para os necessitados. Blogs e sites de redes sociais estão inundados com comentários de jovens que perguntam o que podem fazer para ajudar.



"Antes do terremoto, eu pensava apenas em mim e no que eu poderia fazer para a minha nova empresa", disse Miki Kamiyama, que se formou na Universidade Meiji e começou a trabalhar em uma empresa de cabo na sexta-feira em Yokohama. "Mas agora eu acho que posso fazer mais para toda a sociedade”.

Entre aqueles que sofreram o maior impacto estão as novas contratações da Tokyo Electric Power Company, proprietária da usina nuclear em Fukushima. Antes uma das mais prestigiadas empresas no Japão, a Tokyo Electric se tornou o alvo de raiva e desprezo.

A Tokyo Electric está tão consumida com o fechamento de seus reatores em Fukushima que é improvável que tenha muitos trabalhadores livres para treinar os cerca de 1,1 mil novos funcionários que começariam a trabalhar na semana passada. Mesmo assim, alguns novos funcionários percebem a oportunidade de reparar uma empresa quebrada.

"De certa forma, sinto-me feliz por estar na vanguarda para ajudar as pessoas e a sociedade do Japão", disse um novo funcionário que pediu que seu nome fosse omitido para evitar represálias. "Eu sinto que as pessoas que trabalham para empresas como a Tokyo Electric querem ajudar de alguma forma”.

A grande questão é saber se esses jovens continuarão tão empenhados nas causas depois que a situação se normalizar. A vida em muitas empresas japonesas, especialmente para novos funcionários, pode consumi-los, deixando pouco tempo para dormir, muito menos para atividades voluntárias. Sócios, cônjuges e filhos têm a sua própria necessidade de atenção. E como as identidades das pessoas estão intimamente ligadas aos grupos aos quais fazem parte, a pressão social poderia levá-los naturalmente a seus círculos familiares, companheiros de trabalho ou amigos próximos e da escola.

"Ainda é cedo para saber qual será o impacto do terremoto e do tsunami", disse Hiroshi Sakurai, que ensina sociologia na Escola Internacionais de Estudos Liberais na Universidade Waseda. "Os japoneses estão acostumados a essas coisas".


No entanto, uma minoria de jovens adultos não apenas continua a encontrar sentido no sofrimento que estão vendo a cada dia, mas a oferecer apoio ao Japão. Essa sensação de conexão motivou Keiko Eda, uma voluntária no Peace Winds Japão, uma organização de ajuda humanitária em Tóquio. "Por causa do terremoto, eu acho que muitos jovens estão claramente mudando, incluindo eu mesmo", disse ele. "Eu não reconheço isso como nossa vida normal”.

Fonte:

E voce, vai oferecer suas mãos?

Por sugestão de nossa amiga Neném, coordenadora do Depas de Belo Horizonte, compartilhamos o belo vídeo de uma campanha irlandesa que visa combater o bullying homofóbico, promovendo o respeito entre as pessoas, por meio da boa convivência e da aceitação de cada um. Uma bela oportunidade para refletirmos!


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Plataforma Terráqueos repercute na imprensa local

A petição que visa a implantação da coleta seletiva em Contagem já caminha para a milésima assinatura. Enquanto isso, a Plataforma vai repercutindo na imprensa local: vejam a reportagem sobre a campanha "Um dia sem calçados", publicada na Folha de Contagem.


O nome não é nenhuma mensagem alienígena. O projeto Plataforma Terráqueos é a proposta do Colégio Santo Agostinho, unidade Contagem, no sentido de promover um espaço para reflexão sobre as atividades e ações da sociedade moderna, sempre atuando em três frentes de discussão: Direitos Humanos; Direitos da Terra; e Direitos dos Animais. Criada com este intuito, a plataforma ocupa um espaço físico no colégio, mas seu alcance é ilimitado, através do site www.plataformaterraqueos.org.br.

De acordo com a diretora da unidade, Aleluia Hering Lisboa, a maior entusiasta da ideia, a Plataforma seja, como o nome mesmo diz, “é um degrau que eleva as pessoas a se sensibilizarem em defesa da vida no planeta, mas para as coisas que estão próximas delas, e assim através de uma mobilização criar
e desenvolver ações concretas em prol da situação", coloca a diretora.

Sem sapatos

Lançada no início de fevereiro deste ano, a Plataforma já atua junto aos alunos, pais, funcionários do colégio e comunidade, através de projetos e campanhas, como a realizada no dia 5, quando alunos e funcionários aderiram á campanha mundial "One Day without shoes" (Um dia sem sapatos), que chega a quarta edição anual e que pela primeira vez conta com a participação de uma instituição brasileira.

"Essa mobilização não é algo solto, mas é parte do espírito de mobilização coletiva que a Plataforma Terráqueos tem despertado. O clima está propicio para essa sensibilização. As pessoas estão percebendo que unidas, podem mais", colocou Aleluia.

O dia sem sapatos objetivou chamar a atenção para um problema comum nos países pobres e em desenvolvimento, o grande número de crianças que crescem sem sapatos e ainda têm que caminhar quilômetros para conseguir comida, água, ajuda médica e frequentar as escolas
, muitas das quais exigem sapatos como parte do uniforme.

O projeto foi criado pelo viajante norte-americano Blake Mycoski que, em 2006, visitou um povoado da Argentina e percebeu que as crianças locais não tinham sapatos para proteger os pés. Querendo ajudar, ele criou a Toms Shoes, uma empresa que, a cada novo par de calçado vendido, doa um par para uma criança em necessidade. Com isto, a empresa já doou mais de 400 mil pares de sapatos novos para crianças de todo o mundo, através de parcerias de doações.

Resultado

A campanha realizada na unidade Contagem movimentou a escola, com a ajuda do Grêmio Estudantil, que mobilizou os alunos e funcionários, que foram descalços para o colégio, além de fazerem doações de calçados. "Conseguimos arrecadar aproximadamente três mil pares de calçados. A montanha de doações ocupou quase todo o hall de entrada da escola", disse satisfeita, a diretoria do colégio.

Segundo ela, os sapatos arrecadados serão doados a entidades assistenciais de Contagem, Ibirité, Belo Horizonte e Vale do Jequitinhonha, entre as quais a Pastoral do Menor, por meio do "Tio Maurício", que realiza ações junto a meninos de rua; Central da Acolhida do Vicariato da Ação Social da Arquidiocese, que encaminha doações para o Vale do Jequitinhonha, e Jocum - Jovens com uma missão, que atua em comunidades carentes do bairro Serra.


Fonte:

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Dialogando sobre a tragédia

Vejam, abaixo, a reflexão do prof. Mario Sérgio Cortella sobre a tragédia ocorrida no Rio de Janeiro e como orientar as crianças diante de tal situação.

Feira do "melhor amigo"



Alunos e professores do Colégio Santo Agostinho, unidade Contagem, na região metropolitana participaram, na manhã de ontem, da Feira do Melhor Amigo, na Pampulha. Eles são voluntários do programa escolar Plataforma Terráqueos, que incentiva ações que visam fazer o bem para o planeta.


 
A professora de língua portuguesa Rejane Júlia Duarte explica que o objetivo de levar os jovens é para que possam desenvolver projetos de ajuda à ONG. Amanda de Souza, de 14 anos, do 9º ano do Ensino Fundamental, fez questão de colaborar. "A gente vê o que os animais passam e temos que ajudar", disse, referindo-se aos maus tratos que os bichos são submetidos.


Os animais para adoção recebem cuidados de clínicas parceiras do NFDA. Para adotar é preciso assinar termo de compromisso garantindo ser guardião do bicho.
 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A ética do cuidar

A Catequese Familiar tem se tornado, em nossa escola, um ambiente propício para conversarmos com pais e filhos sobre as relações familiares no mundo atual, e como é importante cultivarmos valores e atitudes tais como a cooperação, o diálogo e o companheirismo - e como se faz urgente retomarmos a importância de certas regras e limites que pautam o agir humano em sua vida comunitária. Tais valores podem ser compreendidos num âmbito mais amplo de reflexão: é o campo da ética, desenvolvido tanto nas aulas de Filosofia como no Ensino Religioso.

Partilhamos, abaixo, o texto de Leonardo Boff, teólogo e professor emérito de Ética na UERJ, autor de numerosos livros, entre eles "Saber cuidar".



Etica e moral: que significam?
Face a crise generalizada de ética e de moral, importa resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a mesma coisa? É e não é.

1. O significado de ética

Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente?

O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de regra de ouro é esse: “não faças ao outro o que não queres que te façam a ti”. Ou positivamente: “faça ao outro o que queres que te façam a ti” Esse princípio áureo pode ser traduzido também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as religiões: “ama o próximo como a ti mesmo”. É o princípio do amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado? Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou se tratado com fria indiferença? Ninguém.

Outro princípio essencial da humanidade é o cuidado. Toda vida precisa de cuidado. Um recém-nascido deixado à sua própria sorte, morre poucas horas após. O cuidado é tão essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos, também cuidamos.

A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as condições que permitem o projeto planetário humano. A própria política é o cuidado para com o bem do povo.

Outro princípio reside da solidariedade universal. Se nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais sofrem. A solidariedade se manfiesta então como com-paixão. Com-paixão quer dizer, ter a mesma paixão que o outro, alegrar-se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos.

Pertence também à humanidade essencialmente a capacidade e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar. Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para que possa refazer as relações boas.

Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, aí surge o imperativo ético de tratá-lo humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível.

Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa, cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética. Vejamos agora o que é moral.

2. O significado de moral

A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura, que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas, consoante as maneiras diferentes como os seres humanos organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter uma casa (ética). O estilo e a maneira de construi-la, pode variar (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica, contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a moral.

Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que nela todos possam caber, inclusive a natureza. Faz-se mister uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras diferentes como os povos organizam a ética, dando origem às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar o perdão.

A ética e as morais devem servir à vida, à convivência humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos que é o Planeta Terra.


Fonte:  http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etica-e-moral.htm

Bullying

Na próxima semana, dia 12 de abril, o Colégio promove a palestra "Ciberbullying: como lidar com esse comportamento", proferida pelo investigador da Polícia, Márcio Lívio. É uma oportunidade para todos - pais, familiares, alunos, profissionais da educação -  refletirmos sobre esse grave problema da sociedade contemporânea, o bullying, identificando uma de suas facetas: a divulgação de comportamentos ofensivos utilizando-se das mídias e tecnologias atuais.

Como forma de iniciarmos esse debate, convidamos os nossos leitores para assistirem o vídeo a seguir. Quem desejar, expresse suas idéias a respeito nos comentários.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Como são belos os pés dos mensageiros




"Como são belos sobre as montanhas os pés do mensageiro que anuncia a felicidade, que traz as boas novas e anuncia a libertação" (Is 52, 7)







No trabalho e nos esforços
  



Descalços pela solidariedade 
 

 Unidos pelos melhores ideais


Refletindo novas possibilidades


De viver uma escola em pastoral
 


Mais informações:

Vivência em Mário Campos

No contexto educativo contemporâneo não é mais possível pensar a formação apenas como uma qualificação técnica e informativa, ou um instrumento que prepara a pessoa para a competição no mercado de trabalho.

As práticas de ensino e abordagens pedagógicas compreendem cada vez mais que o ser humano é um todo: é intelecto, é corpo, é mente e espírito. É importante, pois, considerarmos as emoções e sentimentos, as experiências de vida que compõem a nossa história, a qualidade de vida e a saúde do nosso corpo como componentes que integram uma educação de qualidade e verdadeiramente formativa.

Pensando numa prática educativa que considere o ser humano como um todo, o Colégio Santo Agostinho propõe o Dia de Vivência Agostiniana: é um programa de atividades vivenciais, onde participam professores, funcionários e alunos da escola. Nessas atividades, exploramos as potencialidades do nosso ser, compartilhando emoções e experiências, valores e expectativas, sonhos e projetos de vida.

Vejam, a seguir, os depoimentos de alguns alunos do Ensino Médio que já participaram do Dia de Vivência no ano de 2011, no Recanto Santo Agostinho. Uma das características desses encontros em Mário Campos é poder desfrutar, no período da tarde, do ambiente bucólico e natural do Recanto.


O Dia de Vivência Agostiniana (DVA), realizado no dia 18 de março de 2011 com nossa turma (1ºA) em Mário Campos, foi em minha opinião maravilhoso (...). Chegamos a Mário Campos, tomamos café da manhã e partimos para as vivências. Fomos almoçar e depois estávamos em horário livre. Confesso que não esperava nem a metade do que realmente foi, nossa turma se uniu e pôde se conhecer um pouco mais.  - Fernanda Galantini (1° ano A)


Como uma manhã dos retiros, este foi um acalmador de muitas almas, serviu para relaxar o espírito e nos deu a oportunidade de respirar uma tranquilidade difícil de encontrar em uma semana de qualquer mês. Teve muitos pontos positivos, um bom lugar, bom recebimento, boa comida, um bom tema de reflexão, boa atuação dos agentes pastorais, e acho também houve uma disposição por parte de nós alunos. Negativamente, houve só um probleminha no transporte, mas não o suficiente para apagar um bom dia como aquele. E por último, acho que como escola ou colégio católico, deveria haver uma oração ou algo que nos ligue com aquilo que verdadeiramente nos leva ou conecta com nós mesmos e com o que não é deste mundo.
OBRIGADO POR UM AMANHECER DIFERENTE! -
Plínio (1° ano A)


O Dia de Vivência realizado em Mário Campos foi uma ótima experiência, esse fez com que nossa sala se conhecesse mais e se aproximasse. O lugar é muito bonito, agradável e confortável e valeu muito a pena. A vivência foi muito bem elaborada, mas houve um ponto negativo, o atraso do ônibus que pode ter diminuído um pouco nosso tempo; fora isso, acredito que nós alunos pudéssemos dormir lá, assim como no Caraça, no 9º Ano. - Bárbara Regina (1° ano A)

 
No dia 18 de março de 2011, nós alunos do 1º ano A do colégio Santo Agostinho fizemos parte de um momento descontraído e divertido em Mário Campos, no Sítio Agostiniano. Para mim este dia foi inesquecível, pois tivemos a chance de conhecer melhor nossos colegas de classe e fazer novas amizades. Na parte da manhã, tivemos a Vivência em que pudemos entender o valor das coisas, e símbolos. No resto do dia em que ficamos lá, tivemos a tarde livre para usufruirmos do lugar bonito que é o Sítio, nadamos, jogamos, aprendemos e acima de tudo conhecemos melhor nossos companheiros. Podemos concluir que conseguimos aprender ao ar livre e nos divertimos ao mesmo tempo. Foi um tempo lúdico, inesquecível, que devia se repetir sempre. - Juliana Marques (1° ano A)

O DVA foi uma experiência confortável para o primeiro Ano A, pois pudemos nos conhecer melhor, alguns se abriram na dinâmica, sentindo-se mais à vontade com a turma. A melhor parte desse dia foi a integração na parte livre, onde não houve indiferença, todos jogaram bola, nadaram, tudo sem aquela “separação de grupinhos”. O dia ficou marcado pela completa integração dos alunos, juntos ao ambiente incrivelmente bonito e agradável, que deixou o DVA, ainda melhor. Todos gostaram e esperam ter um dia assim de novo.  Lucas Vinícius (1° ano A)




Dia de Vivência dos Professores e Funcionários

“O semeador saiu para semear...” (Mt 13, 3)

       Tornou-se um consentimento na mentalidade contemporânea que o mundo do trabalho deve contribuir para a satisfação e realização das pessoas. O ambiente profissional não é apenas um lugar de produtividade e execução de tarefas, mas é também um lugar do encontro, da receptividade, da troca de experiências e ideias, tanto em âmbito técnico e profissional, como, igualmente, no âmbito das relações humanas. Em nosso colégio, procuramos criar um ambiente que atenda a essa perspectiva.

       Um dos momentos em que tal percepção vem à tona acontece no que denominamos “Dia de Vivência Agostiniana”. O ponto forte desse encontro dá-se nas partilhas de experiências, sentimentos, impressões que cada um traz consigo.

      No ano de 2011 vivenciamos um encontro muito especial. Considerando a riqueza simbólica da semente e do ato de semear, conversamos, professores e funcionários, sobre as nossas vidas e a sua relação com o ambiente que construímos no colégio: valores, sonhos, ideais e gestos que semeamos e também colhemos em nosso cotidiano. À luz da parábola evangélica do semeador, (Mt 13, 1-9), dialogamos sobre os riscos que a semente corre: cair numa terra que não foi bem preparada e não criar raízes e frutificar. Ou o próprio risco de sermos semeadores que, em vista das dificuldades do semear, deixam de lançar novas sementes no campo, deixando de lado nossos sonhos e potencialidades.

        Nesse dia de vivência, ao cultivarmos as sementes recebidas, tivemos a oportunidade de “ver crescer” a árvore que cultivamos nesses 35 anos de história do Colégio. Lembramos dos frutos já colhidos, dos “galhos” que, por motivos diversos, foram podados ou se desligaram da árvore, das marcas e cicatrizes que fazem parte do caule, das folhagens e flores que surgiram e proporcionaram sombra, alento e esperança. E, é claro, refletimos que uma árvore vistosa só cresce porque tem raízes bem fincadas ao solo, que sustentam todo o seu corpo. Pudemos, pois, descobrir e partilhar que nossas raízes têm nomes: amizade, fé, solidariedade, companheirismo, capacidade de acolher e valorizar toda pessoa que compõe essa grande “árvore” chamada Colégio Santo Agostinho.

       Ao fim do encontro, criou-se um clima de oração, de humor, alegria e leveza, advindos de um sentimento de pertença: embora desempenhando funções e tarefas diferentes, somos um só grupo de pessoas, uma só família agostiniana. Oxalá possamos cultivar esse sentimento ao longo de todo o ano!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Nossa gente

Estreamos uma nova seção no blog: "Nossa gente". Nessa seção, traremos relatos e entrevistas de pessoas (professores, funcionários, alunos, familiares, colaboradores e amigos) que fazem parte da história do nosso colégio e, com seu jeito de ser, contribuem para que a escola seja verdadeiramente um espaço de acolhimento, criatividade, solidariedade, compromisso, ou seja, uma escola em pastoral.  Desejamos atualizar semanalmente a seção, sempre com novas entrevistas e relatos.

Inauguramos a seção entrevistando Aparecida Debona, atual Coordenadora do Fundamental II. É uma homenagem à nossa querida "Cida", que durante anos foi a coordenadora do Depas.


# Conte-nos um pouco da sua trajetória no Colégio: quando chegou aqui, quais funções já desempenhou...
Cheguei ao colégio no ano de 2000 para ser professora de ensino religioso na educação infantil e fundamental. No semestre seguinte comecei a atuar também na pastoral como catequista e acompanhando um grupo de adolescentes. Esse grupo de adolescentes era muito dinâmico, promovia encontros com outras escolas, cursos para os pais, foi uma ótima experiência.


# Cida, o que mais admira no Colégio Santo Agostinho?
O que mais admiro nesta escola é sua flexibilidade e sua fidelidade aos fundamentos agostinianos. Trata-se de uma escola que é fiel ao princípio agostiniano da inquietude e por isso se reorganiza constantemente, se adapta ao seu tempo, revê suas práticas, mas sem perder sua essência e por isso tudo o que se faz aqui é sempre muito bem pensado, organizado.

# Quais experiências foram marcantes, nesses anos no Colégio?
Muitas experiências foram especiais, mas sem dúvida o primeiro grupo de catequese familiar foi como um presente de Deus. Tratava-se de um grupo dedicado, muito empenhado em fazer o bem, que abraçava a causa da justiça com muito fervor e por isso, em algumas situações, saíamos aos domingos e visitávamos juntos o Educarte, no bairro Funcionários, em Contagem. Lá preparávamos a comida para as crianças, brincávamos juntos e no fim da tarde, bem cansados, voltávamos para casa. Houve também vivências nas quais eu agradecia muito a Deus por ter conhecido aquelas crianças e adolescentes. Sua participação me fazia crer na humanidade.

# E agora, na Coordenação do Fund. II, quais são os principais desafios para voce?
O principal desafio é ser uma supervisora oportuna a este momento da escola, do segmento. Quero ser útil, servir, acompanhar e fazer crescer. É uma meta ousada, mas eu creio que é possível.

# Conte-nos um pouco das suas afinidades pessoais: hobbies, músicas, lugares que gosta de visitar, livros...
Sou uma pessoa muito simples, da roça, gosto da natureza, de caminhar descalça e de ficar em silêncio.
Gosto muito de MPB, mas sou aberta a outros gêneros musicais.
Sou curiosa e gosto de conhecer lugares, pessoas, provar a culinária local, mas quando tenho uma folginha vou para minha terra natal, e quando é possível salto de parapent.
Quanto aos livros, eu os amo e de todos os que eu li na vida amei muito a “Divina comédia” do Dante Alighieri, o “Dom Quixote” do Cervantes, mas um livro me fez ver com outros olhos a mim mesma, minha vida e até a minha religião. Chama-se “O livro dos mortos” trata-se de um livro antiquíssimo de teologia tibetana.

domingo, 3 de abril de 2011

Música

Pato Fu interpreta "Todos estão surdos", do album "Música de Brinquedo", o 10° disco da banda mineira, com regravações de clássicos da musica pop (brasileira inclusive), tocando apenas instrumentos de brinquedo ou miniaturas.


Aconteceu no Depas

No início de março, um grupo de professores e agentes de pastoral do Colégio esteve reunido no Recanto Mário Campos para um “curso intensivo” de vivências, buscando aprimorar seus conhecimentos e técnicas de ensino e aplicação das vivências.

O assessor do encontro foi o frei Maurício, pioneiro, no Colégio, da metodologia denominada “metodologia construtivista de dinâmicas de grupo”. As vivências constituem um novo modo de ensinar e produzir conhecimentos, tendo como ponto de partida as próprias experiências vividas pelos alunos e participantes. Essa metodologia foi implantada no Colégio há mais de 7 anos, nas aulas do Ensino Religioso.


Com a boa resposta obtida, foram implementados, posteriormente, os Dias de Vivência Agostiniana (DVA), nos quais os alunos de diferentes segmentos da escola participam de atividades de integração grupal, autoconhecimento e partilha de vida. A cada ano, professores e funcionários também se reúnem para um dia de vivência, onde partilham suas histórias, expectativas, valores e sentimentos.

Participaram do curso as professoras Antonia, Aline e Kátia (do Ens. Religioso), os agentes de pastoral Nício, Jean e Simei, Ricardo e Wellington, que trabalham no Recanto,  Consolação e Neli, amigas do grupo e do frei Maurício.

Segundo Antonia, “o encontro foi marcado pelo clima de alegria e descontração entre os participantes. Pudemos relembrar a trajetória da metodologia no colégio e perceber como ela se tornou importante na aprendizagem do Ensino Religioso, pois ajuda os alunos a entenderem que os temas não são apenas teóricos, mas envolvem a nossa vida como um todo: intelecto, corpo e mente, razão e emoção”.

Utilidade pública



Já entrou em vigor a Lei Municipal que restringe o uso de sacos e sacolas plásticas na capital mineira. No entanto, as empresas terão 45 dias para se adaptar à nova realidade. As multas começam a ser aplicadas, portanto, em 18 de abril. Durante esse período ocorrerá a campanha educativa "Sacola plástica nunca mais", nos pontos de venda do varejo, com o objetivo de incentivar o uso de alternativas sustentáveis como carrinhos, caixas de papelão e sacolas retornáveis (ecobolsas).

Trata-se de uma iniciativa de entidades do comércio varejista e da sociedade em apoio à lei. Juntos, város sindicatos e associações, o Movimento das Donas de Casa e Consumidores de Minas Gerais (MDC-MG), a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) e o Procon Municipal firmaram o compromisso de colaborar com a iniciativa, por meio de um protocolo de intenções assinado no dia 22.

"Belo Horizonte foi contemplada com uma lei muito bem-vinda. Será a primeira capital do país a restringir o uso das sacolas plásticas. As principais instituições envolvidas se organizaram para avançar além do que está estabelecido em lei. A legislação autoriza o uso de embalagens descartáveis amigas do meio ambiente, as compostáveis. No entanto, o movimento quer mais. Quanto menos descarte, mais saudável o ambiente", esclarece o coordenador da campanha, José Nogueira Soares Nunes.


As ações de conscientização já estão sendo realizadas nos pontos de venda do varejo. No entanto, será a partir de 13 de março que os consumidores terão acesso a panfletos explicativos, publicidade em jornais, revistas, TV e rádio.

Haverá também treinamento dos atendentes - o contato direto com os consumidores - para que eles estejam aptos a esclarecer a população sobre as mudanças e as alternativas à tradicional sacolinha plástica.

Retornável - Para estimular ainda mais a mudança de hábito, a campanha produzirá um modelo de sacola retornável, que será repassada a R$ 1,98 (preço de custo) a unidade nos pontos de varejo participantes a partir do dia 18 de abril.


Os consumidores também terão como alternativa as sacolas descartáveis compostáveis. Ainda novidade para o consumidor de Belo Horizonte, elas se assemelham à atual produzida de plástico, porém a matéria-prima principal é o amido de milho.

Por ser fabricada com o uso de material orgânico, a sua decomposição ocorre em até 180 dias, podendo servir de adubo para o solo. Assim como a sacola retornável, a compostável estará à venda no comércio varejista, ao valor fixo de R$ 0,19 a unidade, a preço de custo. A cobrança tem como um dos principais objetivos desestimular o uso de sacolas descartáveis, mesmo que sejam compostáveis. Ao mesmo tempo, faz justiça aos consumidores que utilizarem as sacolas retornáveis. "A sacola descartável compostável deve ser encarada pelos consumidores como emergencial", frisa Nunes.

FONTE: Diário do Comércio (01/03)

sábado, 2 de abril de 2011

O que é ética?

Nas aulas de Ensino Religioso e de Filosofia, algumas unidades de estudo contemplam o tema da ética e da moralidade. Assistam o vídeo do prof. Mario Sergio Cortela, em que, de modo irreverente e didático, fala sobre esses conceitos e sua importância em nossas vidas.


Solidariedade

Durante essa semana, dois eventos irão marcar e mobilizar as pessoas em nosso colégio. Na segunda feira, ocorre a campanha de arrecadação de latinhas, promovida por um dos nossos alunos do 6º ano. Essa campanha visa atender a duas demandas da atualidade: uma, a de reciclar materiais descartáveis, que podem tornar-se matéria prima para novos produtos e, assim, diminuir o montante de lixo que é depositado no solo. Ao mesmo tempo, é uma campanha solidária: as latinhas serão vendidas e os recursos que forem arrecadados serão doados ao Leuceminas, importante instituição que apóia portadores de câncer e seus familiares.





A outra campanha acontece na terça feira: é o dia da doação de calçados. Pensando globalmente e agindo localmente, os nossos alunos, seus familiares, professores e funcionários do colégio são convidados a trazerem pares de calçados, que serão destinados a instituições beneficentes. A idéia surge da campanha mundial “Um dia sem sapatos”, que visa doar calçados para as populações mais pobres da África.

Ecos da CF 2011

Jovens sabem da importância do seu consumo para o meio ambiente, mas ao comprar, não pensam nisso. 


 Os jovens estão conscientes de que podem influenciar a sociedade comprando produtos a partir de critérios éticos, sociais e ambientais. A maioria considera que os cidadãos têm responsabilidade pessoal na escolha de produtos e serviços. Apesar disso, o preço ainda aparece em primeiro lugar como critério de escolha. O fato de o produto ser amigável ao meio ambiente está relegado ao oitavo lugar entre as preocupações desses consumidores. Esse é o retrato traçado pela pesquisa Juventude, Consumo e Cidadania, realizada pelo Centro de Altos Estudos da ESPM (CAEPM), que entrevistou 457 jovens paulistanos e cariocas com idades de 16 a 24 anos..

“No Brasil existem indícios que apontam para a politização do consumo. A maioria dos entrevistados concorda que o consumo é uma forma de influenciar para um mundo melhor. No entanto, há uma grande diferença entre atitude e comportamento. Considerar importante uma empresa ou produto ser ambiental e socialmente responsável não necessariamente quer dizer que os jovens pensem nisso na hora de comprar”. (...)

A pesquisa mostra que quanto mais velho, mais atuante é o jovem politicamente. A estrutura familiar brasileira exige pouco a participação do jovem em casa. O jovem não tem ideia de quanto custa se manter”.
Atualmente, o grande impacto ambiental não está relacionado ao consumo de supérfluos, mas a hábitos cotidianos como uso de carro, estilo de alimentação, tempo de banho etc.

“O desafio a partir dessa pesquisa é entender por que o jovem não age da maneira que pensa” antecipa Lívia Barbosa, autora da pesquisa, que tem uma visão otimista para o futuro. “Provavelmente, teremos uma geração de adultos mais atuantes do que a atual. Precisamos pensar uma economia verde que gere trabalho, mudar a cultura, não caminhar para o autoritarismo de querer definir para todos o que é ou não supérfluo para seu consumo”.

“Costumo ver nas embalagens se o produto é biodegradável, se a matéria-prima é de reflorestamento, mas não chego a entrar na internet para saber informações sobre a empresa. Por outro lado, acho errado cobrarem mais caro pelos produtos corretos. Tentar reverter os malefícios que a indústria provoca deveria ser uma obrigação. Gostaria de consumir verduras sem agrotóxico, por exemplo, mas é muito mais caro. Fica difícil” queixa-se Gabriela, alinhada aos 45% dos jovens entrevistados pelo levantamento que relataram o preço mais alto como a maior dificuldade em consumir produtos “corretos”.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Espiritualidade ecológica

Compartilhamos com voces o belo texto do padre Libânio, "Espiritualidade ecológica". Quem gostou, comenta!

Somos corpo, alma e espírito. O corpo faz-nos presentes ao mundo. A alma abre-nos o campo dos afetos. Pelo espírito, transcendemos para os horizontes infinitos. A ecologia, ao afetar-nos o corpo, leva-nos a sonhar com um mundo que nos encante com sua beleza. A ecologia, ligada à alma, desperta-nos o cuidado para com todas as coisas que nos cercam e cativam .

E o espírito? As imagens de profundidade e de altura servem-nos para captá-lo na sua densidade. Ele mergulha no mais profundo de nós mesmos e de lá aspira a realidade que nos plenifiquem. O espirito é o que há de mais interior em nós mesmos e lá encontramos o próprio Deus, diz-nos santo Agostinho. Olhamos para o mundo e julgamos por demais superficial o consumismo desvairado. A montanha de coisas não nos cobre o abismo de desejo de sentido, de vida, de amor. Contemplamos, desde essa profundidade, o mundo com outros olhos.

O espirito busca píncaros. O mesmo Agostinho continua. O espírito é o que há de mais sublime em nós. E aí, nessas alturas, encontramos o Espírito de Deus. Mergulhamos no azul do céu em direção a alturas nunca atingidas. A espiritualidade ecológica trabalha com essas dimensões de profundidade e de altura. E é movida pelo desejo de harmonia, de beleza, de contemplação. De novo, a etimologia vem-nos iluminar. O termo desejo (de + sideribus) esconde dentro de si o étimo sidus, sideris, estrela. O desejo fala de estrelas. E elas simbolizam simultaneamente a beleza e a inacessibilidade misteriosa.

Um mínimo toque de mística leva-nos a extasiar-nos em face do céu estrelado. A distância das estrelas impede-nos de possuí-las e estragá-las, como fazemos com a Terra. Permanecem na eterna beleza e pureza de seu mistério. Só atingidas pela contemplação.

J. B. Libanio, sj

O Voluntariado no CSA Contagem


É comum ao ser humano cultivar o desejo de ajudar o próximo,  melhorando a qualidade de vida ao seu redor. O projeto de voluntariado escolar visa atender a esse desejo, criando oportunidades para os alunos, pais e professores assumirem ações cidadãs e de comprometimento social.
Por meio do Projeto de Voluntariado, o Colégio assume parceria com entidades e instituições da área urbana em seu entorno. Os alunos são co-responsáveis por planejar, visitar, organizar e executar as ações correspondentes a cada instituição. 
No âmbito desse projeto, também são organizadas diversas campanhas no período letivo, arrecadando alimentos, roupas e brinquedos, doados para diversas instituições sociais.


Nas ilustrações, os alunos que receberam seus certificados pela dedicação ao voluntariado em 2010. Nas próximas postagens, iremos falar, também, do Voluntariado em 2011.

Uma Escola em Pastoral

Iniciamos um novo espaço de comunicação entre o Colégio Santo Agostinho e seus alunos, professores e funcionários. O Blog do Depas destina-se a estreitar os laços de amizade entre todos os que participam do universo escolar, divulgar as ações pastorais do Colégio, tais como o voluntariado, o Grêmio Estudantil, a Plataforma Terráqueos, os Dias de Vivência, a Catequese e diversas outras iniciativas que acontecem em nossa escola. Aproveitem!