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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Voluntariado e dia das crianças

Chegando a época do dia das crianças, nossos alunos e grupos de voluntariados promoveram festas, gincanas e brincadeiras nas instituições onde o público em que trabalham é majoritariamente composto por crianças e adolescentes. 
Partilha, alegria, festa: valores e sentimentos que marcaram as atividades dessa semana tão especial! 













Famílias celebram a 1ª comunhão eucarística dos filhos

Centrada na participação dos pais e filhos unidos em torno do amadurecimento e prática da fé cristã, a Catequese Familiar do Colégio Santo Agostinho vem chegando à sua etapa final no ano de 2014. Essa etapa ficou marcada pela celebração da 1ª comunhão dos filhos, realizada em 27 de setembro, após quase dois anos de participação nos encontros semanais. Momento de emoção e alegria para todos, que compartilharam um sentimento de gratidão e “missão cumprida”.


A celebração foi presidida pelo padre José Maria, que deu ênfase à importância de nutrir uma fé viva, não apenas em palavras, mas que se complementa em ações e atitudes permanentes inspiradas no evangelho de Cristo.
Parabenizamos às famílias e adolescentes pela perseverança no curso, pela parceria, amizade e confiança fortalecida entre as famílias e o Colégio durante esse período e fazemos votos que sua caminhada cristã continue dando bons frutos!

 http://ct.santoagostinho.com.br/visualizacao-de-noticias/pt-br/ler/1215/familias-celebram-a-1-comunhao-eucaristica-dos-filhos


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Transformando relações por meio da arte cênica

“Aquele que transforma as palavras em verso transforma-se em poeta.
Aquele que transforma o barro em estátua transforma-se em escultor.
Ao transformar relações sociais e humanas em cena de teatro,
[o ator] transforma-se em cidadão”.
(Augusto Boal)

           
             Viver é relacionar-se: condição humana fundamental! Conviver com o outro é o campo em que forjamos o que somos: caráter, personalidade, valores, potencialidades e limites. A convivência é o lugar da realização humana: nela se estabelecem os conflitos e as tomadas de decisões. O modo como lidamos com isso lapida aquilo que somos.
            Tomar consciência dos conflitos e das decisões com as quais lidamos nos possibilita uma passagem: a de meros espectadores das tramas da vida para a de agentes transformadores da vida! Essa passagem torna-se autêntico ato político, libertador, educador!
            Mas como proporcionar essa passagem? Muitos pensadores, pedagogos, intelectuais e cidadãos dedicaram suas vidas a isso. Augusto Boal, artista e diretor teatral brasileiro propôs um método criado por ele chamado de “Teatro do oprimido”: por meio de esquetes e cenas teatrais, ajudar as pessoas a se reconhecerem nas situações vividas e refletir a respeito, por meio do diálogo e da troca de ideias. Essa reflexão ajuda a florescer a consciência de que podemos ser “agentes de transformação”, e que a vida não “tem” que seguir um script determinado, e que há espaços para mudanças e outras formas de lidar com os conflitos.

            Essa experiência foi vivenciada pela turma do 9º ano D (na quarta-feira, dia 17/09), a partir de uma ótica muito específica: a do bullying como forma de relação opressora no meio escolar. Organizados em três grupos, os alunos prepararam cenas em que o fenômeno do bullying se apresenta como elemento conflituoso nas relações dos jovens estudantes. Encenar tais situações proporcionou algumas reflexões e sentimentos interessantes, manifestados pelos alunos. Primeiro: o desconforto em reconhecer momentos em que uma pessoa é diminuída em sua autoestima por meio de zombarias ou rótulos desrespeitosos. Depois, a consciência de que é preciso romper com os elos e relações repressoras, proporcionando espaços de liberdade de expressão – romper com os silêncios, enfim. E, sobretudo, entender que as relações se constroem e se refazem a cada dia: mesmo quem é alvo de bullying pode e deve reverter essa condição, por meio do “encorajamento”, iniciativa e diálogo no espaço da convivência escolar.
            Esse trabalho é um ponto de partida para os alunos amadurecerem a consciência de que todos são cidadãos no âmbito desse espaço e, portanto, merecedores de respeito e consideração. Dar vazão aos sentimentos de quem é alvo ou quem pratica o bullying é uma experiência surpreendente: florescem atitudes de solidariedade dos outros colegas, que comungam de ideais e atitudes de respeito e senso de acolhida e de diálogo entre eles. Importante também é evitar o revide ou julgamento precipitado da parte de quem causa a opressão: ouvi-los em suas inquietações e experiências é muito importante, mais até que simplesmente punir ou reprimir – criam-se assim condições para todos amadurecerem como sujeitos autônomos e responsáveis na escola e na sociedade em que vivem.  





 

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Encontro de diretores e gestores agostinianos



Em 25 e 26 de agosto os diretores, gestores, coordenadores de pastoral e freis que atuam nas diversas casas, colégios, obras sociais agostinianas ligadas ao Vicariato Nossa Senhor da Consolação se encontraram no Recanto Santo Agostinho para um momento de confraternização, reflexão e partilha de ideias e experiências do seu trabalho.

Esse encontro teve início com uma visita ao sítio agroecológico, futuro projeto a ser implantado na cidade de Mário Campos. Ali, foram vislumbradas possibilidades diversas de conectar e ampliar os campos do saber pedagógico, que poderão proporcionar inovações na área do ensino e pesquisa, auxiliando tanto professores como os alunos a traduzirem, em ações práticas, aquele conhecimento conceitual adquirido em sala de aula.

Os dois dias em que o grupo esteve reunido foram ricos em partilha de vida e de “beber na fonte” da espiritualidade agostiniana. Um sentimento comum foi o de gratidão por fazer
parte da obra agostiniana e saber que cada instituição, a seu modo, contribui para educar segundo os valores humano-cristãos, sobretudo no que diz respeito à solidariedade com os empobrecidos, amizade no ambiente educacional e de trabalho e o senso de pertença por comungarem do mesmo ideal de evangelizar por meio da educação, fraternidade e justiça social.




Educação agostiniana


Colégio comemora o dia de Santo Agostinho

 

No dia 28 de agosto comemoramos e celebramos o dia de Santo Agostinho! Dia festivo e inspirador para nossos estudantes, professores e funcionários. Afinal, Agostinho soube bem os sabores e dissabores da vida estudantil (sacrifícios, esforços, frustrações; alegrias, conhecimentos, amizades...) e também os sabores e dissabores de ser professor (cansaços, tempo dedicado em casa para preparar atividades, horas extras de trabalho, remuneração abaixo do esperado, alegrias e amizades...).

Importante, então, que nos dediquemos nesse dia a conhecer melhor a vida, obra e herança cultural e filosófica de Santo Agostinho.

Em Contagem, tivemos a oportunidade de assistir e participar de um momento celebrativo, com músicas e apresentação teatral de um importante acontecimento da vida de Agostinho: sua conversão à fé cristã.

Na reflexão que propôs aos alunos e professores, Frei Maurício pode discorrer sobre o valor
da solidariedade: como bispo, Agostinho exerceu a função de “pastor”: ouvir, cuidar, dedicar sua vida ao próximo. Assim também fazem os agostinianos hoje. Em todas as suas obras e colégios, as portas se abrem para os mais empobrecidos, oferecendo-lhes oportunidades para uma educação de qualidade e que lhes ajude a ter uma vida mais digna.


Que possamos, a cada dia, renovar a herança espiritual e filosófica de Agostinho em nossas escolas, renovando os valores que lhe foram tão caros: a amizade, o cultivo da vida interior, a solidariedade e o compromisso de contribuir, com suas ações e palavras, para um mundo melhor!

Teatro e dança contam a história de Santo Agostinho
Seminarista Renato conversa com os alunos

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O dia de Santo Agostinho está chegando!


            No dia 28 de agosto comemora-se o dia de Santo Agostinho. No âmbito do colégio, ele é ilustre, porém é também desconhecido! Ilustre: seu nome está grafado nas camisas, logotipos, sites e é pronunciado a cada dia por todos – alunos, professores e funcionários em geral. Quadros, pinturas, bustos, frases decoram paredes, pátios e salas de aula. Desconhecido: apesar dessa visibilidade, conhecemos pouco a sua vida e, mais importante ainda, a relevância da sua obra e pensamento.
            Dados biográficos são facilmente encontrados nas bibliotecas e sites da internet. Importa-nos, aqui, de modo sucinto, trazer e relembrar algumas características de sua personalidade, seu modo de ver o mundo, suas ideias e sentimentos, enfim, sua herança filosófica e cultural. Será que nós, afiliados a uma escola agostiniana, nos identificamos com ele e, de certo modo, somos “bons herdeiros”, cultivando e atualizando sua obra? Vejamos!

  • ·       Santo Agostinho dedicou sua vida adulta ao ensino. Foi durante muitos anos professor em escolas da Europa (Roma, Milão). Passou pelas intempéries da vida de um educador: horas extras de trabalho em casa, remuneração insatisfatória, alunos dispersos, políticas públicas instáveis. Foi um educador dedicado. Em sua biografia consta o esforço de buscar uma linguagem acessível, adaptada às condições de seus alunos, mas não inócua a ponto de ser superficial. Buscava captar as afinidades dos educandos e abrir a eles as portas da boa literatura e dos bons pensadores de sua época.

  • ·       Ainda estudante, seu traço mais característico foi a inquietude e a curiosidade intelectual. Não se dava por satisfeito com as lições recebidas ou ensinamentos abstratos de seus mestres. Buscava ir além; lia, investigava, escrevia. Não era um aluno “fácil” de se convencer; cultivava uma curiosidade vivaz e uma perseverança em leituras extraclasse.

  • ·       Essa mesma inquietude revelou-se na sua experiência religiosa. Migrou algumas vezes entre religiões e crenças distintas. Angustiava-se por questões tais como a existência de Deus, a vida e a morte; o bem e o mal. Conheceu o cristianismo e nutriu por ele certa simpatia, ainda que tenha hesitado durante longo tempo até se converter de fato à fé cristã.

  • ·       Sendo cristão, colocou seus conhecimentos e energias pessoais a serviço de compreender a sua própria fé. Leu e escreveu muitos textos em que buscava esclarecer dúvidas e controvérsias típicas de sua época. Sua fé não era simplista, fundada apenas num sentimento e tampouco uma fé conformada com a realidade. Ao contrário: nutria uma fé que buscava ser inteligível e que fizesse sentido para si mesmo e para os seus companheiros. Vivia uma fé que se expressava em gestos e ações concretas, pautando sua visão ética das coisas; dedicava-se a ouvir as pessoas, a auxiliar os empobrecidos e a instruir as lideranças da igreja. Foi essa fé vigorosa que levou o povo de Hipona, onde morava, a escolhê-lo como bispo de sua diocese.

  • ·       Na condição de escritor e autor de mais de 80 livros, foi um intelectual atento às vicissitudes de seu tempo. Embora defendesse os pilares da fé cristã, manteve-se disposto e aberto ao diálogo, a ouvir seus interlocutores, a discutir suas ideias. Nesse sentido, não era um intelectual dogmático ou “dono da razão”, mas um humilde e autêntico investigador da verdade. 

  • ·      Passou para a história como um dos primeiros formuladores do conceito de interioridade: no interior de cada pessoa habita a verdade, a beleza, a bondade. Essa é a verdadeira riqueza do ser humano. Se a realidade e os bens importância, o que nos qualifica de fato são os valores, dons, capacidades que recebemos da vida e cultivamos, potencializando-os. Para isso, faz-se necessário conhecer a si mesmo, contemplar, buscar esses dons, abdicar dos excessos do consumo, do falatório, dos hábitos desenfreados, das vaidades que nada acrescentam.
            Muito mais se pode apreciar na história e vida de Agostinho. Que a comemoração do seu dia nos inspire e seja um convite para o mergulho na profunda riqueza de sua vida e sua obra. E ainda: seja um convite para o mergulho no mais profundo de nós mesmos, para lá descobrirmos nossas riquezas interiores, que dão sentido verdadeiro e plenitude às nossas vidas!
            O exercício do ensinar e educar transpira o intuito de Agostinho quando nutrimos de afeto e dedicação aquilo que fazemos. Diante do educador agostiniano, mais que números e resultados, estão pessoas: contribuir para o seu crescimento integral é sua árdua tarefa cotidiana. Diante do educando agostiniano está o mundo, com seus mistérios e saberes, com seus valores e contradições: contribuir para que haja plenitude nesse mundo é seu desafio maior – uma verdadeira missão!

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Voluntários auxiliam estudantes da EJA a efetuarem suas inscrições para o ENEM

Na semana de encerramento de inscrições para o Enem, um grupo de alunos voluntários e funcionários do Depas, Detec e da EJA vivenciaram uma experiência muito interessante: auxiliaram os estudantes da EJA a efetivarem suas inscrições para o Enem. 


 Essa atividade, simples e de fácil execução para os alunos e funcionários, teve um valor muito significativo para muitos dos estudantes da EJA. Não foi apenas um momento de acompanhar o lançamento dos dados e inserção das informações no site do Enem, nem tampouco uma mera ajuda no manejo dos instrumentos tecnológicos disponíveis no laboratório de informática. Foi, sem dúvida, uma conquista: chegar ao término dos estudos, saber que é possível seguir em frente e pleitear uma vaga no ensino superior é algo inédito para muitos dos estudantes, jovens, senhores e senhoras que estão concluindo os seus estudos do ensino médio por meio da EJA. 


 Foi, igualmente, uma partilha de vida: em sua gentileza e simplicidade, ao preencherem dados para o cadastro, muitos contavam suas histórias de lutas e sacrifícios, sonhos e ideais que os sustentavam até ali. Com certeza, um momento rico para os voluntários do Colégio Santo Agostinho, que também se preparam para alçar novos horizontes, agora que também se aproxima a conclusão dos estudos.