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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Primeira eucaristia e Catequese Familiar 2017


Encerrando o segundo ano de caminhada formativa os alunos da Catequese Familiar celebraram a sua 1ª comunhão eucarística. Momento festivo para eles e seus familiares que participaram da celebração com emoção e fé.


É significativo pensar que a Catequese acontece num momento marcante da vida dos alunos, em que transitam da infância rumo à adolescência. Tempo de mudanças, de “crises” e consolidação da identidade pessoal, de alegrias e angústias.

Na vida social, essas transformações são acompanhadas pelos chamados “ritos de passagem”: eles expressam a transição da infância rumo à vida adulta. Na cultura atual, tais ritos estão presentes nas festividades dos quinze anos, nos bailes das debutantes, no primeiro beijo.... No campo religioso, a primeira comunhão também demarca uma transição, momento em que o adolescente assume com maior decisão a fé vivenciada pela família e pela comunidade. Ao buscar a comunhão eucarística, o adolescente manifesta o desejo de aderir, de modo mais pessoal, à fé cristã.


Ao chegarem na etapa final da iniciação catequética, eles celebraram a “renovação das promessas do batismo”. A teologia católica afirma que o batismo expressa justamente esse desejo de transformar a vida: aquele que é batizado deixa o “homem velho” para trás, assumindo o “novo homem”, cujo modelo é o próprio Jesus Cristo. Boa ocasião para refletirem sobre suas atitudes: são pertinentes com o amadurecimento que vivenciam nesse momento de suas vidas? Assim, ao renovarem as promessas batismais, os catequisandos declaram que eles mesmos desejam assumir os valores e ideais que, um dia, seus pais e padrinhos assumiram por eles: o amor a Deus e ao próximo, o respeito à vida em todas as suas formas, a solidariedade e fraternidade.


Uma outra experiência marcante foi a confissão, celebrada no sacramento da reconciliação. Pela primeira vez muitos estavam diante de um padre, confidenciando suas faltas e omissões. Ao fim das confissões, a satisfação: foi uma experiência de leveza, vivenciando a fé em Deus amoroso e paciente (na compreensão e perdão das nossas faltas e fraquezas), embora exigente (pois sabe que somos capazes de superar nosso comodismo e atitudes egoístas).

A todas as famílias, fica o desafio: continuar proporcionando o amadurecer e desabrochar da fé, tomando parte nas celebrações comunitárias, nos momentos de partilha e oração.







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