Separar papel para reciclagem é dever de todos nós, mas sabiam que nem todo papel tem o mesmo valor no mercado de recicláveis?
Isso porque a reciclagem de papel se baseia no valor das aparas e do papel usado. E dependendo do processos de fabricação de cada tipo de papel as aparas são mais ou menos adequadas para reciclagem.
Para organizar melhor a precificação do papel reciclável existe uma classificação que define os tipos de papel e as aparas próprias para reutilização:
- As matérias-primas fibrosas recicláveis utilizadas na fabricação de papel são divididas em dois grupos: aparas e papéis usados;
- As aparas consistem em material não utilizado, sobras de operações industriais. Por isso, são considerados pré-consumo e a reciclagem evita o desperdício das próprias indústrias de papel;
- Já os papéis usados são papéis velhos, aqueles que nós utilizamos e depois descartamos. São os papéis pós-consumo;
- Papéis considerados “impuros” não podem ser utilizados para reciclagem, como é o caso de papéis com restos de metal, corda, vidro, madeira, barbantes, trapos, pedras, areia, clips, plásticos, etc.
- Alguns materiais, quando encontrados em grandes quantidades no papel reciclável, também inutilizam todo o processo de reaproveitamento. São materiais proibitivos: papéis vegetais ou glassine, papel e papelão encerados, parafinados ou betuminados, papel carbono, papel e papelão revestidos ou impregnados com substâncias impermeáveis à água, papel e papelão laminados, tratados ou revestidos com plásticos, betume ou camada metálica, colas a base de resinas sintéticas e fitas adesivas sintéticas.
É a partir dessas informações que as recicladoras separam e reaproveitam os papéis para reciclagem.
Informações:
http://www.moleco.com.br/blog/2011/01/24/reciclagem-de-papel/
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