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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Primeira eucaristia e Catequese Familiar 2011


No dia 29 de outubro os alunos da Catequese Familiar celebraram a sua 1ª comunhão eucarística. Momento festivo para os alunos e seus familiares, que participaram da celebração com emoção e fé.


É significativo pensar que o curso da Catequese acontece num momento marcante das vidas dos alunos, em que transitam da infância rumo à adolescência. Tempo de mudanças, de “crises de identidade”, de angústias. É claro que não são todos os adolescentes que vivenciam essa etapa de forma atribulada, mas que essa é uma época de transformações, isso é inegável.


Em nossa sociedade, essas transformações são acompanhadas pelos chamados “ritos de passagem”: eles expressam a transição da infância rumo à vida adulta. Na cultura atual, o simbolismo dos rituais de passagem está presente nas festividades dos quinze anos, nos bailes das debutantes, no primeiro beijo... No campo religioso, a primeira comunhão pode ser compreendida, igualmente, como um rito de passagem, momento em que o adolescente assume com maior autonomia a fé vivenciada pela família e pela comunidade. Ao buscar a comunhão eucarística, o adolescente manifesta o desejo de aderir, de modo mais pessoal, à fé cristã. 

Expressando esse momento de passagem, a Catequese Familiar proporcionou a reflexão sobre as escolhas pessoais dos catequisandos. Ao final do curso, eles participaram da celebração da “renovação das promessas do batismo”. A teologia católica afirma que o batismo expressa justamente esse desejo de transformar a vida: o batizado deixa o “homem velho” para trás, assumindo o “novo homem”, cujo modelo é o próprio Jesus Cristo. Boa ocasião para refletirem sobre suas atitudes: são pertinentes com o amadurecimento que vivenciam nessa etapa de suas vidas? Assim, ao renovarem as promessas batismais, os catequisandos declaram que eles mesmos desejam assumir os valores e ideais que, um dia, seus pais e padrinhos assumiram por eles: o amor a Deus e ao próximo, o respeito à vida em todas as suas formas, a solidariedade e fraternidade. 


Uma outra experiência marcante, que deixou muitos apreensivos, foi a da confissão, celebrada no sacramento da reconciliação. Apreensivos porque era a primeira vez que muitos estavam diante de um padre, confidenciando suas faltas e omissões. Mas, enfim, uma experiência de leveza, ao vivenciarem que Deus é como pai e mãe – amoroso e paciente (na compreensão e perdão das nossas faltas e fraquezas), embora exigente (pois sabe que somos capazes de superar nosso comodismo e atitudes egoístas). 

A todas as famílias, fica agora o desafio: continuar proporcionando, criativamente, novas oportunidades para amadurecerem a fé, nas celebrações comunitárias, nos momentos de partilha e oração. 






Fotos: Studio Marber - 3361 8902
Edição final: Depas

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