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terça-feira, 24 de abril de 2018

Dia Sem Sapatos 2018



Quais os caminhos possíveis para construir uma sociedade mais humana? Tal preocupação está na essência da pedagogia agostiniana, e o Colégio Santo Agostinho – Contagem sempre se pergunta como contribuir. Dia 11 de abril ele abriu suas portas para realizar “Um dia Sem Sapatos”. Tempo para cantar, dançar, recitar, enfatizar a cultura da paz e coletar objetos que serão doados a quem não tem o básico que garante a vida: um prato de comida, um par de sapatos, um agasalho. Atividade planejada para dar aos estudantes uma formação que extrapola os conteúdos formais e oferece vivências para torná-los partícipes das transformações sociais.

A concepção do evento, que está na 8ª edição, coube à Direção e ao Departamento de Evangelização, contando com a participação ativa de todos os professores. Com muita criatividade, cada um propôs aos estudantes atividades de sensibilização que foram manifestas com mensagens, cartazes, poesias e ilustrações diversas por todos os cantos do Colégio. Cada imagem revelando que o evento fora abraçado, que a construção da paz é desejo forte da coletividade.


E naquele 11 de abril, num clima de muito entusiasmo, pais, estudantes, educadores e convidados de outras unidades da SIC comungaram daquele precioso momento. Ouviram as palavras iniciais de Jean Carlos, coordenador do Depas, solicitando que todos andem juntos e com passos firmes e fortes nas trilhas da paz para todas as formas de vida. Os presentes cantaram o Hino Nacional com as crianças do Ensino Fundamental I, que usaram os próprios corpos como instrumentos para marcar o ritmo. Escutaram Frei Paulo Gabriel citando o profeta Isaías: “Felizes dos mensageiros que anunciam a paz”. Reforçando a importância de superar todo tipo de violência, respeitar as diferenças e despertar a solidariedade em todos nós. Os presentes também saborearam as palavras da diretora Aleluia Heringer, que bem lembrou que “Jesus Cristo tinha compaixão pela multidão, sentia o sentir do outro”, e que os estudantes estavam tendo “aula de compaixão”. Os participantes e convidados apreciaram a apresentação do grupo de teatro “Pé Nu Palco”, que voltou no tempo para lembrar o quanto o homem foi integrado à natureza e hoje está submetido à muita violência precisando “ser a mudança que quer ver no mundo”. E no encerramento, o público se emocionou com o Grupo Sarandeiros, quando os estudantes dançaram, afinal, a dança também espanta os males, une, transmite paz e alegria. Enfim, muitas atividades para fazer brotar mais humanidade, mais harmonia na sociedade. 


Algumas famílias, que foram prestigiar os filhos e puderam ver “a escola viva, acontecendo”, manifestaram sua emoção. Delaine Morais, mãe de Pedro e Arthur, ficou bastante lisonjeada com o convite e se emocionou de “poder ver a escola por dentro”, a escola onde “os filhos estão aprendendo a dialogar com o mundo”. Washington Gama, pai de Catarina, se ausentou do trabalho para participar do evento, pois “é uma forma de aprender como orientar a filha, meio de extrair exemplos para educar no mesmo rumo da escola”. Nardele Santos, avó de Artur e Giovana, percebeu que a escola estava propiciando “uma formação espiritual, ensinando valores por meio de uma vivência, levando da conscientização para a ação”. E Ana Flávia Resende, mãe de Helena e Liz, disse que ”uma das filhas não quis colocar agasalho nem sapato, para sentir o que o outros sentem”. Ana Flávia considerou que o evento “materializou o trabalho feito pelas professoras de sensibilização para a dor e o desconforto do outro”.

Um Dia Sem Sapatos, uma aula de compaixão!







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