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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Dia de Vivência dos Professores e Funcionários

“O semeador saiu para semear...” (Mt 13, 3)

       Tornou-se um consentimento na mentalidade contemporânea que o mundo do trabalho deve contribuir para a satisfação e realização das pessoas. O ambiente profissional não é apenas um lugar de produtividade e execução de tarefas, mas é também um lugar do encontro, da receptividade, da troca de experiências e ideias, tanto em âmbito técnico e profissional, como, igualmente, no âmbito das relações humanas. Em nosso colégio, procuramos criar um ambiente que atenda a essa perspectiva.

       Um dos momentos em que tal percepção vem à tona acontece no que denominamos “Dia de Vivência Agostiniana”. O ponto forte desse encontro dá-se nas partilhas de experiências, sentimentos, impressões que cada um traz consigo.

      No ano de 2011 vivenciamos um encontro muito especial. Considerando a riqueza simbólica da semente e do ato de semear, conversamos, professores e funcionários, sobre as nossas vidas e a sua relação com o ambiente que construímos no colégio: valores, sonhos, ideais e gestos que semeamos e também colhemos em nosso cotidiano. À luz da parábola evangélica do semeador, (Mt 13, 1-9), dialogamos sobre os riscos que a semente corre: cair numa terra que não foi bem preparada e não criar raízes e frutificar. Ou o próprio risco de sermos semeadores que, em vista das dificuldades do semear, deixam de lançar novas sementes no campo, deixando de lado nossos sonhos e potencialidades.

        Nesse dia de vivência, ao cultivarmos as sementes recebidas, tivemos a oportunidade de “ver crescer” a árvore que cultivamos nesses 35 anos de história do Colégio. Lembramos dos frutos já colhidos, dos “galhos” que, por motivos diversos, foram podados ou se desligaram da árvore, das marcas e cicatrizes que fazem parte do caule, das folhagens e flores que surgiram e proporcionaram sombra, alento e esperança. E, é claro, refletimos que uma árvore vistosa só cresce porque tem raízes bem fincadas ao solo, que sustentam todo o seu corpo. Pudemos, pois, descobrir e partilhar que nossas raízes têm nomes: amizade, fé, solidariedade, companheirismo, capacidade de acolher e valorizar toda pessoa que compõe essa grande “árvore” chamada Colégio Santo Agostinho.

       Ao fim do encontro, criou-se um clima de oração, de humor, alegria e leveza, advindos de um sentimento de pertença: embora desempenhando funções e tarefas diferentes, somos um só grupo de pessoas, uma só família agostiniana. Oxalá possamos cultivar esse sentimento ao longo de todo o ano!

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