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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Nossa gente

Estreamos uma nova seção no blog: "Nossa gente". Nessa seção, traremos relatos e entrevistas de pessoas (professores, funcionários, alunos, familiares, colaboradores e amigos) que fazem parte da história do nosso colégio e, com seu jeito de ser, contribuem para que a escola seja verdadeiramente um espaço de acolhimento, criatividade, solidariedade, compromisso, ou seja, uma escola em pastoral.  Desejamos atualizar semanalmente a seção, sempre com novas entrevistas e relatos.

Inauguramos a seção entrevistando Aparecida Debona, atual Coordenadora do Fundamental II. É uma homenagem à nossa querida "Cida", que durante anos foi a coordenadora do Depas.


# Conte-nos um pouco da sua trajetória no Colégio: quando chegou aqui, quais funções já desempenhou...
Cheguei ao colégio no ano de 2000 para ser professora de ensino religioso na educação infantil e fundamental. No semestre seguinte comecei a atuar também na pastoral como catequista e acompanhando um grupo de adolescentes. Esse grupo de adolescentes era muito dinâmico, promovia encontros com outras escolas, cursos para os pais, foi uma ótima experiência.


# Cida, o que mais admira no Colégio Santo Agostinho?
O que mais admiro nesta escola é sua flexibilidade e sua fidelidade aos fundamentos agostinianos. Trata-se de uma escola que é fiel ao princípio agostiniano da inquietude e por isso se reorganiza constantemente, se adapta ao seu tempo, revê suas práticas, mas sem perder sua essência e por isso tudo o que se faz aqui é sempre muito bem pensado, organizado.

# Quais experiências foram marcantes, nesses anos no Colégio?
Muitas experiências foram especiais, mas sem dúvida o primeiro grupo de catequese familiar foi como um presente de Deus. Tratava-se de um grupo dedicado, muito empenhado em fazer o bem, que abraçava a causa da justiça com muito fervor e por isso, em algumas situações, saíamos aos domingos e visitávamos juntos o Educarte, no bairro Funcionários, em Contagem. Lá preparávamos a comida para as crianças, brincávamos juntos e no fim da tarde, bem cansados, voltávamos para casa. Houve também vivências nas quais eu agradecia muito a Deus por ter conhecido aquelas crianças e adolescentes. Sua participação me fazia crer na humanidade.

# E agora, na Coordenação do Fund. II, quais são os principais desafios para voce?
O principal desafio é ser uma supervisora oportuna a este momento da escola, do segmento. Quero ser útil, servir, acompanhar e fazer crescer. É uma meta ousada, mas eu creio que é possível.

# Conte-nos um pouco das suas afinidades pessoais: hobbies, músicas, lugares que gosta de visitar, livros...
Sou uma pessoa muito simples, da roça, gosto da natureza, de caminhar descalça e de ficar em silêncio.
Gosto muito de MPB, mas sou aberta a outros gêneros musicais.
Sou curiosa e gosto de conhecer lugares, pessoas, provar a culinária local, mas quando tenho uma folginha vou para minha terra natal, e quando é possível salto de parapent.
Quanto aos livros, eu os amo e de todos os que eu li na vida amei muito a “Divina comédia” do Dante Alighieri, o “Dom Quixote” do Cervantes, mas um livro me fez ver com outros olhos a mim mesma, minha vida e até a minha religião. Chama-se “O livro dos mortos” trata-se de um livro antiquíssimo de teologia tibetana.

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