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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Plataforma Terráqueos repercute na imprensa local

A petição que visa a implantação da coleta seletiva em Contagem já caminha para a milésima assinatura. Enquanto isso, a Plataforma vai repercutindo na imprensa local: vejam a reportagem sobre a campanha "Um dia sem calçados", publicada na Folha de Contagem.


O nome não é nenhuma mensagem alienígena. O projeto Plataforma Terráqueos é a proposta do Colégio Santo Agostinho, unidade Contagem, no sentido de promover um espaço para reflexão sobre as atividades e ações da sociedade moderna, sempre atuando em três frentes de discussão: Direitos Humanos; Direitos da Terra; e Direitos dos Animais. Criada com este intuito, a plataforma ocupa um espaço físico no colégio, mas seu alcance é ilimitado, através do site www.plataformaterraqueos.org.br.

De acordo com a diretora da unidade, Aleluia Hering Lisboa, a maior entusiasta da ideia, a Plataforma seja, como o nome mesmo diz, “é um degrau que eleva as pessoas a se sensibilizarem em defesa da vida no planeta, mas para as coisas que estão próximas delas, e assim através de uma mobilização criar
e desenvolver ações concretas em prol da situação", coloca a diretora.

Sem sapatos

Lançada no início de fevereiro deste ano, a Plataforma já atua junto aos alunos, pais, funcionários do colégio e comunidade, através de projetos e campanhas, como a realizada no dia 5, quando alunos e funcionários aderiram á campanha mundial "One Day without shoes" (Um dia sem sapatos), que chega a quarta edição anual e que pela primeira vez conta com a participação de uma instituição brasileira.

"Essa mobilização não é algo solto, mas é parte do espírito de mobilização coletiva que a Plataforma Terráqueos tem despertado. O clima está propicio para essa sensibilização. As pessoas estão percebendo que unidas, podem mais", colocou Aleluia.

O dia sem sapatos objetivou chamar a atenção para um problema comum nos países pobres e em desenvolvimento, o grande número de crianças que crescem sem sapatos e ainda têm que caminhar quilômetros para conseguir comida, água, ajuda médica e frequentar as escolas
, muitas das quais exigem sapatos como parte do uniforme.

O projeto foi criado pelo viajante norte-americano Blake Mycoski que, em 2006, visitou um povoado da Argentina e percebeu que as crianças locais não tinham sapatos para proteger os pés. Querendo ajudar, ele criou a Toms Shoes, uma empresa que, a cada novo par de calçado vendido, doa um par para uma criança em necessidade. Com isto, a empresa já doou mais de 400 mil pares de sapatos novos para crianças de todo o mundo, através de parcerias de doações.

Resultado

A campanha realizada na unidade Contagem movimentou a escola, com a ajuda do Grêmio Estudantil, que mobilizou os alunos e funcionários, que foram descalços para o colégio, além de fazerem doações de calçados. "Conseguimos arrecadar aproximadamente três mil pares de calçados. A montanha de doações ocupou quase todo o hall de entrada da escola", disse satisfeita, a diretoria do colégio.

Segundo ela, os sapatos arrecadados serão doados a entidades assistenciais de Contagem, Ibirité, Belo Horizonte e Vale do Jequitinhonha, entre as quais a Pastoral do Menor, por meio do "Tio Maurício", que realiza ações junto a meninos de rua; Central da Acolhida do Vicariato da Ação Social da Arquidiocese, que encaminha doações para o Vale do Jequitinhonha, e Jocum - Jovens com uma missão, que atua em comunidades carentes do bairro Serra.


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